top of page
Foto do escritorMensageiro da Nova Aliança

Tudo parecia bem até que surgiu uma ordem contra os judeus

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 6: O Livro de Ester

11 de agosto de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sexta-feira

Tudo parecia bem até que surgiu uma ordem contra os judeus (Ester 3.7-13)


“No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de adar. E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar. Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. Então, chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e conforme tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é mês de adar), e que saqueassem o seu despojo." (Ester 3.7-13)

 

Sexta-feira, 9 de agosto de 2024



Imagine que você está sentado em uma sala aconchegante, com uma xícara de café na mão, enquanto olha pela janela e vê o sol brilhando. Tudo parece em perfeita harmonia. Sua vida está tranquila, sem grandes preocupações. Mas, de repente, o telefone toca, trazendo uma notícia que faz o chão tremer sob seus pés. Algo inesperado e devastador acaba de acontecer. Sua paz é instantaneamente abalada, e a falsa sensação de segurança que você tinha desaparece em um instante.


Essa sensação de estabilidade repentinamente destruída é exatamente o que os judeus exilados no Império Persa sentiram quando souberam da ordem de extermínio decretada por Hamã, conforme registrado em Ester 3.7-13. Durante anos, os judeus tinham vivido relativamente bem em terras estrangeiras. A vida parecia tranquila, e a segurança parecia garantida sob o governo dos persas, que eram conhecidos por sua tolerância religiosa. Estes judeus escolheram permanecer na Babilônia em vez de retornar à Jerusalém destruída, preferindo a comodidade e a estabilidade que o império oferecia. Mas então, como um trovão em um dia claro, veio a notícia aterradora: todos os judeus estavam marcados para a morte.


Essa narrativa nos leva a refletir sobre a falsa sensação de segurança que muitas vezes buscamos em nossa própria vida. Podemos nos sentir confortáveis em nossas rotinas, em nossos empregos estáveis, ou nas estruturas sociais que construímos ao nosso redor. Podemos até acreditar que, se seguirmos certos passos, estaremos seguros de qualquer mal. No entanto, a história de Ester nos ensina uma lição poderosa: a segurança que o mundo oferece é passageira e ilusória.


Quando a ordem de extermínio foi divulgada, os judeus perceberam que sua confiança nas estruturas humanas era frágil. A estabilidade que acreditavam ter conquistado em terras estrangeiras desmoronou diante de um decreto implacável. A verdadeira segurança, como eles rapidamente descobriram, não estava no poder dos homens, mas na providência divina.


A providência de Deus é um tema central no livro de Ester. Embora o nome de Deus não seja mencionado diretamente no texto, Suas ações são evidentes em cada detalhe da narrativa. Ester, uma jovem judia que havia se tornado rainha, foi colocada estrategicamente em uma posição de influência, exatamente no momento em que seu povo mais precisava de um intercessor. Através de eventos aparentemente aleatórios e decisões humanas, Deus estava silenciosamente orquestrando a salvação dos judeus.


Essa história nos lembra que, mesmo quando tudo parece estar bem e sob controle, nunca devemos nos esquecer de que nossa verdadeira segurança está em Deus. Podemos construir paredes altas ao nosso redor, acumular riquezas, ou nos cercar de pessoas influentes, mas no final das contas, é a providência divina que nos sustenta. Quando os ventos da adversidade sopram e as estruturas humanas falham, é a mão invisível de Deus que nos guia e protege.


Voltando à nossa ilustração cotidiana: quando o telefone toca e a notícia devastadora chega, o que você faz? O que Ester fez foi confiar na providência divina, jejuando e orando, buscando a intervenção de Deus em um momento de completa incerteza. E Deus respondeu, usando Ester para mudar o curso da história.


Assim como os judeus no Império Persa, podemos nos ver em situações em que nossa falsa sensação de segurança é destruída. Nesses momentos, somos chamados a colocar nossa confiança em Deus, que controla todas as coisas. Ele vê além das aparências e conhece o final desde o começo. Quando confiamos na providência divina, aprendemos que, mesmo em meio ao caos, Deus está trabalhando para o nosso bem.


O livro de Ester nos convida a não confiar nas estruturas do mundo, mas a depender inteiramente de Deus, sabendo que Sua providência nunca falha. A segurança verdadeira, que supera qualquer decreto humano, está em Sua vontade perfeita. Portanto, ao enfrentarmos as incertezas da vida, que nossa confiança esteja sempre em Deus, o único que pode nos dar a paz que permanece, independentemente das circunstâncias.

58 visualizações0 comentário

Posts Relacionados

Comments


bottom of page