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Quando as heresias ameaçam a unidade da Igreja: O apóstolo Paulo foi chamado para defender o Evangelho

Foto do escritor: Mensageiro da Nova AliançaMensageiro da Nova Aliança

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2025

Em Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja

5 de janeiro de 2025


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quarta-feira

Quando as heresias ameaçam a unidade da Igreja: O apóstolo Paulo foi chamado para defender o Evangelho (Filipenses 1.16)

 

“Uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.” (Filipenses 1.16)

 

Quarta-feira, 1 de janeiro de 2025



Imagine um farol solitário em meio a uma tempestade. Enquanto as ondas se agigantam e o céu parece desabar em trovões, sua luz permanece constante, guiando os navegantes para longe dos perigos escondidos. Esse farol, apesar de parecer pequeno diante da vastidão do oceano, cumpre uma missão vital: salvar vidas. 

 

Assim foi o apóstolo Paulo, chamado por Deus para ser um defensor do Evangelho em meio às tempestades de heresias e divisões. Ele entendia que seu chamado não era um fardo, mas uma missão divina. Preso fisicamente, mas livre em espírito, Paulo sabia que o Evangelho era sua bandeira, sua espada e seu escudo. 

 

Ser um defensor do Evangelho exige coragem, mas também ternura. É preciso enfrentar o erro, mas com um coração alinhado ao Espírito Santo. Os apologistas, como Paulo, são chamados não apenas a conhecer a verdade, mas a vivê-la. Não basta responder aos argumentos dos que distorcem a Palavra; é necessário fazê-lo com mansidão e temor, como um jardineiro que poda uma planta com cuidado para que ela volte a florescer. 

 

Paulo sabia que sua defesa do Evangelho não dependia apenas de palavras bem articuladas. Ele estava armado com um conhecimento profundo das Escrituras, sim, mas sua maior força vinha da unção do Espírito Santo. Era essa unção que transformava suas palavras em sementes capazes de germinar até mesmo nos corações mais endurecidos. 

 

No contexto da igreja primitiva, as heresias eram como correntes de água tentando desviar o rio de seu curso. Algumas surgiam de fora, enquanto outras brotavam de dentro, ameaçando a unidade entre os crentes. Na prisão, Paulo percebeu que até mesmo aqueles que pregavam a verdade poderiam ser movidos por intenções erradas, como inveja e contenda. 

 

Mas Paulo, com um coração generoso e fixado em Cristo, escolheu olhar além das intenções humanas. Ele sabia que a mensagem do Evangelho era maior do que seus próprios sofrimentos. O que importava, no fim das contas, era que Cristo fosse anunciado. 

 

Hoje, o chamado para defender o Evangelho permanece urgente. As heresias que ameaçam a igreja podem assumir novas formas, mas o desafio essencial é o mesmo: discernir a verdade e proclamá-la com coragem e amor. 

 

Pense em um médico que trata uma doença contagiosa. Para proteger os pacientes e evitar que outros sejam infectados, ele precisa entender o agente causador, os sintomas e o melhor tratamento. Da mesma forma, o apologeta precisa conhecer bem as crenças equivocadas, os argumentos que sustentam as heresias e como refutá-los à luz da Palavra de Deus. 

 

Esse papel, no entanto, não deve ser exercido de forma arrogante ou com espírito de contenda. A apologética verdadeira se reveste de compaixão e mansidão, porque seu objetivo não é vencer debates, mas conquistar almas para Cristo. 

 

Paulo sabia que não estava sozinho em sua missão. Ele via a igreja como um corpo que precisava estar unido, cada membro contribuindo para a edificação do todo. Como pentecostais, entendemos que o mesmo Espírito que ungiu Paulo para defender o Evangelho é o que capacita a igreja hoje. Ele nos guia em toda a verdade, nos dá ousadia para proclamar o Evangelho e nos fortalece para resistir às heresias que tentam nos desviar. 

 

No dia a dia, podemos ser como aquele farol na tempestade, guiando os perdidos e protegendo os nossos irmãos e irmãs na fé. Quando enfrentarmos as ondas das heresias, que nossa luz seja alimentada não pelo orgulho ou pela contenda, mas pelo amor de Cristo e pela sabedoria do Espírito. 

 

Ser um defensor do Evangelho é mais do que um chamado; é um privilégio. É uma oportunidade de ser usado por Deus para proteger o corpo de Cristo e proclamar sua verdade ao mundo. Que, como Paulo, possamos viver com a convicção de que fomos colocados por Deus para essa missão. 

 

Assim, quando a tempestade vier e as ondas se levantarem, que nossa luz permaneça firme, não porque somos fortes, mas porque Aquele que nos chamou é fiel para nos sustentar até o fim. 

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