Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2025
Em Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência
Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja
5 de janeiro de 2025
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária - Sexta-feira
Quando as heresias ameaçam a unidade da Igreja: Não insistir com o herege contumaz (Tito 3.10)
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o.” (Tito 3.10)
Sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
Em um mundo onde as flores dançam ao sabor da brisa, a unidade da Igreja é como um jardim bem cuidado, onde cada pétala floresce em harmonia. Porém, por vezes, nuvens escuras de heresias ameaçam essa beleza, e a fragilidade da comunhão se torna visível. O apóstolo Paulo, com a sabedoria de um jardineiro experiente, nos adverte sobre a importância de preservar essa unidade, abordando a necessidade de confrontar aqueles que se afastam do caminho da verdade.
Imagine um amigo querido, alguém que sempre esteve ao seu lado, mas que, por influência de ideias estranhas, começa a questionar os fundamentos que sustentam sua fé. O que você faria? Seria fácil ignorar o que está acontecendo, mas o amor que você sente por essa pessoa o impulsiona a agir. Assim, ao adverti-lo, você não está apenas apontando falhas; você está estendendo a mão com a intenção de restaurar, de trazer de volta ao lar aquele que se perdeu. É uma ação feita com gentileza, com o coração cheio de esperança, como um pai que deseja ver seu filho sob a luz do amor e da verdade.
A advertência a um herege contumaz não é um ato de opressão, mas um gesto de misericórdia. O desejo de corrigir um comportamento divisivo deve ser motivado por amor e pelo desejo de preservar a unidade – essa linda tapeçaria que tece a Igreja. Se, após o convite à reflexão, a pessoa se recusa a ouvir, permanece obstinada em seu erro, a situação se torna delicada. Nesse momento, a decisão de afastar-se da comunhão não vem da dureza do coração, mas da necessidade de proteger a saúde espiritual do corpo de Cristo.
É como uma árvore que, sendo atacada por pragas, precisa ser tratada com cuidado. Se a praga não for confrontada, ela pode se espalhar, afetando não apenas um galho, mas toda a árvore. O amor exige ação. A mesma responsabilidade que temos em cuidar de nossas relações pessoais se estende à nossa comunidade de fé. Paulo, em sua carta, nos lembra que a divisão não deve ser tolerada, pois a verdadeira essência da Igreja reside em seu amor e unidade.
Quando o apóstolo menciona as heresias, ele nos alerta sobre aqueles que, buscando seguir suas próprias ideias, se afastam dos princípios fundamentais da nossa fé. É um aviso que nos convida a ser vigilantes. Devemos ser como pastores que cuidam do rebanho, prontos para guiar cada ovelha de volta ao caminho seguro. O amor não é cego; ele é sensível às nuances da verdade e da falsidade.
A correção, portanto, deve ser feita com a ternura de um abraço, não com a rigidez de um julgamento. Ao confrontar um irmão ou irmã que se desvia, que possamos fazê-lo com palavras suaves, como um rio que flui, buscando não apenas a restauração do outro, mas também a preservação do nosso lar comum, a Igreja.
Quando a resistência persiste, e o coração se torna inflexível, a decisão de afastar-se da comunhão não deve ser tomada com pesar, mas com a certeza de que o amor, por vezes, exige escolhas dolorosas. Paulo nos ensina que aqueles que não acolhem a correção estão, por fim, se condenando a si mesmos. O amor é muitas vezes um caminho solitário, mas é nesse caminho que encontramos a verdadeira paz.
Concluindo, que possamos cultivar a unidade da Igreja com a delicadeza de quem cuida de um jardim. Que nossas palavras sejam sementes de amor e que, ao advertir, façamos isso com um coração pleno de compaixão. Que a luz da verdade brilhe sempre em nossas vidas, unindo-nos em um só corpo, em um só Espírito, para a glória do nosso Senhor.
Comments