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Paulo chama essa doutrina judaizante de outro evangelho

Foto do escritor: Mensageiro da Nova AliançaMensageiro da Nova Aliança

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2025

Em Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lição 2: Somos Cristãos

12 de janeiro de 2025

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sexta-feira

Paulo chama essa doutrina judaizante de outro evangelho (Gálatas 1.8,9)

 

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1.8,9)

 

Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

  


Imagine uma menina no jardim de sua casa, encantada ao ver uma borboleta pousar em sua mão. A leveza da criatura contrasta com o mundo de regras que os adultos insistem em lhe ensinar: “Não toque nisso, cuidado com aquilo, siga por aqui.” A borboleta, em toda sua beleza, lembra que a liberdade é algo precioso e frágil, fácil de perder quando as correntes invisíveis da imposição começam a pesar.

 

Assim é o evangelho. Ele chegou até nós como um sopro de liberdade, uma dádiva graciosa que rompeu as correntes da Lei e trouxe a leveza da salvação pela fé em Cristo. Contudo, em Gálatas, o apóstolo Paulo ergue sua voz como um pastor zeloso, denunciando aqueles que tentavam impor fardos antigos aos ombros de novos crentes. Eles queriam misturar a graça com as exigências da Lei, transformando o evangelho em algo que não era.

 

Paulo não hesitou em usar palavras fortes, chamando essa mensagem distorcida de “outro evangelho.” Ele sabia que, ao tentar complementar a obra de Cristo com regras humanas, os judaizantes estavam, na verdade, negando a suficiência da cruz. Era como dizer que o sacrifício de Jesus não era suficiente, que algo mais precisava ser feito. Mas, como poderia alguém adicionar algo à perfeição?

 

Os judaizantes ameaçavam a liberdade cristã. Ao insistirem na circuncisão e em práticas da Lei mosaica, eles reduziam o evangelho a uma lista de tarefas, algo que poderia ser conquistado pelas mãos humanas. Mas Paulo nos lembra que a verdadeira vida cristã não é marcada pelo cumprimento de regras, e sim pela comunhão com o Espírito Santo. Não somos prisioneiros da carne nem escravos da Lei; somos filhos, chamados a viver na liberdade da graça.

 

O perigo também estava em transformar o cristianismo em uma mera seita judaica. Se a fé em Cristo fosse reduzida às tradições judaicas, o evangelho perderia seu alcance universal. A cruz não seria mais o ponto de encontro de todas as nações, mas um símbolo limitado a um povo. Paulo, porém, sabia que o evangelho era para todos — judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres. Ele não permitiria que ninguém roubasse essa verdade.

 

Na perspectiva pentecostal, a solução para esse perigo é aprender a viver pelo Espírito. O Espírito Santo não apenas nos liberta da Lei, mas nos capacita a viver de maneira que agrada a Deus. Ele nos ajuda a vencer os vícios da carne e a desenvolver as virtudes do fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Viver pelo Espírito é caminhar na dependência de Deus, permitindo que Ele transforme nosso interior para refletir a beleza de Cristo.

 

Pense novamente na borboleta no jardim. Ela é livre porque não carrega fardos; ela voa porque sua natureza foi feita para isso. Assim somos nós no evangelho. Não fomos chamados para carregar o peso de uma religiosidade vazia, mas para voar na liberdade que Cristo nos deu. Não precisamos adicionar regras humanas ao que Deus já fez perfeito. Nossa salvação é fruto da graça, e a graça é suficiente.

 

Que possamos, como Paulo, defender o evangelho com zelo. Que não permitamos que fardos antigos voltem a pesar sobre nossos ombros ou sobre os dos outros. E que vivamos cada dia na dependência do Espírito, rejeitando qualquer evangelho que tente roubar a liberdade que Cristo nos deu.

 

No final, o evangelho é como o voo da borboleta: leve, gracioso e livre. Que nada, nem ninguém, roube essa beleza de nós.

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