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O Reino de Deus como realidade futura

Atualizado: 27 de mar.

Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2024

O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

Lição 4: A Igreja e o Reino de Deus

28 de Janeiro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária – Quinta-feira

O Reino de Deus como realidade futura (1 Coríntios 6.9,10)

 

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”. 1 Coríntios 6.9,10

 

Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2024

 


Nesta passagem, o apóstolo Paulo nos conduz a uma reflexão profunda sobre o Reino de Deus, explorando não apenas sua dimensão presente, mas também sua realidade futura. Assim como o Reino de Deus se manifesta em nossa atualidade, há uma promessa de plenitude e consumação que vislumbramos no horizonte do futuro.

 

Paulo, ao escrever aos coríntios, destaca tipos de pessoas que, se permanecerem em seus estilos de vida pecaminosos, ficarão excluídas do Reino de Deus. Essa seleção não é uma ameaça, mas um alerta amoroso sobre as implicações eternas de escolhas temporais. Contudo, o apóstolo nos convida a entender que, embora o Reino seja uma realidade presente, sua consumação plena está reservada para a era vindoura.

 

A dimensão escatológica do Reino de Deus, ou seja, sua expressão futura, é um aspecto crucial de nossa esperança como cristãos. Vivemos na tensão entre o já e o ainda não, entre a experiência presente do Reino e a antecipação da plenitude que está por vir. Essa dualidade enriquece nossa jornada de fé com expectativa e confiança no cumprimento das promessas divinas.

 

O Milênio, o reinado de mil anos sobre a Terra, é uma parte significativa dessa dimensão futura do Reino de Deus. Profetizado nas Escrituras, esse período de justiça e paz será liderado por Cristo. É a concretização do governo perfeito e da plena manifestação do Reino na história humana. Embora vivamos em um mundo repleto de desafios e injustiças, o Milênio será o triunfo da retidão divina sobre toda imperfeição terrena.

 

A dualidade do Reino nos lembra que, embora a realidade presente do Reino de Deus seja palpável em nossas vidas, ainda não experimentamos sua plenitude. Somos convidados a viver com uma esperança centrada não apenas no hoje, mas na promessa gloriosa do amanhã. Isso não nos leva à apatia diante das necessidades presentes, mas nos impulsiona a viver com um propósito eterno, sabendo que nossas ações têm ramificações duradouras.

 

A antecipação do Reino de Deus nos desafia a viver de maneira digna da vocação cristã, reconhecendo que somos cidadãos de um Reino celestial. O alerta de Paulo aos coríntios não é apenas sobre a exclusão da presença de Deus, mas também sobre a perda da participação plena no Reino que será revelado. Somos chamados a renunciar ao pecado não apenas como uma questão de obediência, mas como uma resposta amorosa àquele que nos convida a participar da plenitude de Seu Reino.

 

Que possamos viver na tensão santa entre o presente e o futuro antecipado do Reino de Deus. Que nossa esperança na consumação do Reino inspire uma vida de retidão, amor e serviço no hoje. Enquanto aguardamos o Milênio e a plenitude do Reino, que nossa jornada de fé seja marcada pela confiança na fidelidade daquele que é o Rei sobre todos os reinos, tanto neste momento quanto na eternidade que se desdobra diante de nós.

 

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