Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024
A Carreira que Nos Está Proposta — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu
Lição 06: As Nossas Armas Espirituais
12 de Maio de 2024
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária - Sexta-feira
O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada (Mateus 4.1-4; Atos 13.2,3)
“Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4.1-4)
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.” (Atos 13.2,3)
Sexta-feira, 10 de Maio de 2024
Imagine-se em uma longa jornada por uma estrada deserta. O sol escaldante acima e a areia quente abaixo. Você tem um destino, um oásis de vida eterna, mas para chegar lá, precisa de ferramentas que o sustentem e guiem. A Palavra de Deus é o mapa que nos guia, a oração é o combustível que nos impulsiona, e o jejum? O jejum é a sombra refrescante que oferece repouso e renovação durante a caminhada. É o farol que ilumina nosso caminho.
No Antigo Testamento, vemos o jejum como um ato de humildade e dependência de Deus. Moisés jejuou antes de receber os Dez Mandamentos, um momento de comunhão profunda com o Senhor. No Novo Testamento, Jesus não apenas jejuou, mas também ensinou que o jejum seria uma prática contínua entre seus seguidores. Ele jejuou para se preparar para os desafios de seu ministério, mostrando que, mesmo sendo o Filho de Deus, valorizava a disciplina do jejum.
Na vida moderna, o jejum pode parecer um conceito distante, algo reservado para os tempos bíblicos. Mas, assim como um atleta se abstém de certos alimentos para alcançar um desempenho máximo, o crente se abstém de alimentar o corpo para nutrir o espírito. O jejum não é apenas a ausência de comida; é um banquete espiritual. É um tempo dedicado a colocar Deus acima das necessidades físicas, buscando sua orientação e fortalecendo o espírito para os desafios da vida.
A prática do jejum, quando combinada com a leitura da Palavra e a oração, torna-se uma poderosa demonstração de fé. É como se, ao jejuar, abríssemos mão do controle sobre nossa própria vida, confiando que Deus proverá não apenas o alimento físico, mas também o espiritual. No contexto pentecostal, o jejum é visto como uma chave para desbloquear as portas do céu, uma forma de buscar um derramar mais profundo do Espírito Santo.
A Igreja Primitiva jejuava buscando direção para missões importantes, e Paulo, um dos maiores missionários da história, jejuava em seu ministério. Eles entendiam que o jejum era mais do que uma prática religiosa; era um meio de se conectar mais intimamente com Deus, de se preparar para receber revelações e de se fortalecer para a obra do ministério.
Assim, o jejum é uma prática gloriosa, não por causa do ato em si, mas pelo que ele representa: uma entrega total a Deus. É um lembrete de que nossa jornada não é sustentada pelo pão, mas por cada palavra que procede da boca de Deus. Quando jejuamos, não estamos simplesmente nos abstendo de comida; estamos nos banqueteando na presença de Deus, permitindo que Ele nos renove e nos prepare para cada passo em direção ao oásis eterno.
Portanto, que o jejum seja para você, crente, não uma obrigação, mas um convite. Um convite para entrar na presença de Deus, para ouvir sua voz mais claramente e para ser transformado pelo seu poder. Que essa prática espiritual seja um instrumento indispensável em sua caminhada, guiando-o através do deserto desta vida até o encontro com o divino, onde a verdadeira vida começa.
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