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O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 13: Ester, a Portadora das Boas-Novas

29 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quarta-feira

O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento (Ester 9.20-28)

 

“E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe, ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres. E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito. Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir. Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca. Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido, confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos. E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.” (Ester 9.20-28)

 

Quarta-feira, 25 de setembro de 2024



A história de Ester e Mardoqueu é uma narrativa de reviravolta impressionante, onde o que parecia ser um cenário de morte e destruição se transforma em celebração e vida. A festa de Purim nasceu exatamente nesse contexto, quando o povo judeu experimentou um grande livramento que marcou a história de sua nação. O dia 14 do mês de adar, que seria um dia de luto, foi transformado em um dia de festa e alegria, como um lembrete do poder e da fidelidade de Deus para livrar Seu povo.

 

Imagine que você está no meio de uma grande tempestade. O vento sopra com força, as ondas se agitam ao seu redor e você sente que está à beira de ser derrotado pelas circunstâncias. De repente, o mar se acalma, o céu clareia e a tempestade cessa. O alívio é imenso, não é? Foi exatamente esse sentimento que tomou conta dos judeus no império persa quando perceberam que Deus os tinha livrado da destruição iminente. Aqueles que planejavam matá-los agora estavam derrotados. A ameaça de Hamã havia sido frustrada, e o medo que o povo sentia foi substituído por uma alegria indescritível.

 

A celebração de Purim foi instituída para relembrar esse livramento milagroso. A palavra "pur", que significa "sorte", foi a origem do nome dessa festa. Hamã havia lançado sorte para determinar o dia da destruição dos judeus, mas Deus, em Sua providência, mudou completamente o rumo da história. O que foi planejado como um dia de tristeza e morte, tornou-se um dia de regozijo e vitória.

 

Mardoqueu, como líder respeitado entre os judeus, registrou esses eventos e enviou cartas para todas as províncias do império, instruindo que esse grande livramento fosse lembrado anualmente. O povo judeu deveria comemorar com banquetes, presentes e celebrações, perpetuando a memória do que Deus havia feito por eles. Era um lembrete de que, quando o inimigo trama o mal, Deus é capaz de transformar a maldição em bênção. A festa de Purim, assim, se tornou um marco no calendário judaico, celebrando não apenas a sobrevivência de um povo, mas a intervenção divina que fez com que o impossível acontecesse.

 

É interessante notar que Ester, que até então havia sido uma figura mais reservada, tomou uma posição ativa na confirmação dessa festa. Junto com Mardoqueu, ela enviou uma segunda carta, oficializando Purim como um decreto real. A rainha que arriscou sua própria vida para salvar seu povo agora deixava um legado que seria lembrado por gerações. Ela sabia que Deus havia operado um grande livramento e que era essencial que esse fato não fosse esquecido.

 

Essa história nos ensina que, mesmo quando tudo parece perdido, Deus continua no controle. Hamã lançou sorte, mas foi Deus quem determinou o final da história. Na nossa vida, muitas vezes enfrentamos situações em que parece que a sorte está contra nós, que os desafios são grandes demais e que a vitória está longe de ser alcançada. Mas, assim como Deus transformou o destino dos judeus, Ele também pode reverter as situações difíceis em nossa vida.

 

Purim nos lembra que o povo de Deus é um povo de livramentos. Nós, como cristãos, também celebramos um grande livramento: a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Na cruz, aquilo que parecia ser a derrota final foi transformado na maior vitória de todas. E, assim como os judeus celebraram Purim, nós também devemos celebrar e recordar o que Deus fez por nós.

 

Em nossas vidas, somos chamados a confiar na providência de Deus, sabendo que Ele é poderoso para transformar cenários de destruição em dias de festa. A humildade de Ester e a fé inabalável de Mardoqueu nos lembram que Deus honra aqueles que colocam sua confiança Nele. Não importa o quão sombria pareça a situação, há sempre esperança quando o Senhor está no controle.

 

A Festa de Purim, que continua sendo celebrada até os dias de hoje entre os judeus, é um convite para que todos nós cristãos nos lembremos de que, independentemente das circunstâncias, Deus sempre tem a palavra final. Ele é o Deus que livra, o Deus que cuida de Seu povo, e o Deus que transforma lamento em alegria. Portanto, assim como os judeus no tempo de Ester, devemos comemorar o livramento que Deus já realizou em nossas vidas e confiar que Ele continuará a operar poderosamente em nosso favor. Que possamos sempre ter nossos corações voltados para essa verdade: o Senhor é fiel e Seu livramento está sempre ao nosso alcance.

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