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O decreto do rei Assuero não podia ser revogado

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 13: Ester, a Portadora das Boas-Novas

29 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

O decreto do rei Assuero não podia ser revogado (Ester 8.7,8)

 

“Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos sobre os judeus. Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.” (Ester 8.7,8)

 

Segunda-feira, 23 de setembro de 2024

 


Imagine-se em um tribunal. O juiz se levanta e anuncia uma sentença que, ao ser assinada, é considerada final e irrevogável. Mesmo que novas evidências surjam, a lei foi estabelecida e não pode ser alterada. Esse era o dilema que Ester enfrentava ao lidar com o decreto de Hamã, um decreto que havia sido selado com o anel do rei Assuero. Os judeus estavam sob ameaça de extermínio em todo o Império Persa, e nem mesmo o rei poderia simplesmente revogar o decreto. O que poderia ser feito para salvar o povo de Deus?

 

A humildade de Ester foi fundamental nesse momento. Ela, que já havia se colocado em risco ao se apresentar diante do rei sem ser convocada, agora enfrentava outro desafio. De maneira reverente, Ester suplicou ao rei pela vida de seu povo. Ela sabia da gravidade do decreto de Hamã e das consequências devastadoras que estavam por vir. Mas, ao invés de exigir ou reagir com desespero, ela se humilhou diante de Assuero, pedindo que ele interviesse de alguma forma.

 

Assuero, ao ouvir a súplica de Ester, reconheceu a gravidade da situação. Ele já havia feito sua parte ao enforcar Hamã, mas havia uma lei no império que dizia que qualquer decreto selado com o anel do rei não poderia ser revogado. A questão, portanto, não era o quanto o rei desejava salvar os judeus, mas como fazê-lo dentro dos limites da lei.

 

Aqui vemos uma grande verdade espiritual: confiar em Deus não significa que ficamos de braços cruzados. Ester sabia que, embora o rei não pudesse revogar o decreto, ainda havia algo que poderia ser feito. Assuero deu permissão para que um novo decreto fosse escrito, permitindo que os judeus se defendessem contra seus inimigos. Essa nova ordem deu ao povo de Deus o direito de lutar pela sua sobrevivência e defender suas famílias. Era uma resposta prática ao problema, uma ação baseada na fé e na confiança de que Deus os livraria, mas exigindo também que eles tomassem posição.

 

Pense em uma situação cotidiana, como quando recebemos uma notícia difícil no trabalho ou na família. Podemos ser tentados a esperar que tudo se resolva por si só, mas a verdade é que Deus nos chama a agir. Ele nos dá sabedoria, estratégias e coragem para enfrentar os desafios, mas espera que façamos a nossa parte. Assim como os judeus precisaram se preparar e se armar para o dia da batalha, nós também somos chamados a nos preparar espiritualmente, emocionalmente e, às vezes, fisicamente para enfrentar os desafios da vida.

 

O novo decreto de Assuero representou uma mudança significativa. Embora o perigo não tivesse sido eliminado, agora os judeus tinham uma chance de lutar pela sua sobrevivência. O mesmo se aplica a nós. Deus não remove todas as dificuldades de nossas vidas, mas nos capacita a enfrentá-las. Ele não nos promete um caminho sem obstáculos, mas garante que estará conosco em cada batalha. Nosso papel é confiar, sim, mas também nos posicionar, agir e lutar com as armas espirituais que Ele nos dá.

 

A Bíblia nos ensina que “a batalha é do Senhor,” mas também nos chama a vestir a armadura de Deus e resistir firmemente. Ester não apenas confiou na intervenção divina, mas agiu com sabedoria e coragem. Ela utilizou sua posição de influência, sua fé e sua humildade para mudar o destino de seu povo.

 

Assim como Ester, somos chamados a nos colocar diante de Deus com humildade e confiança, mas também com disposição para agir. Devemos reconhecer as limitações humanas, como o decreto de Assuero que não podia ser revogado, mas nunca podemos esquecer que Deus é maior do que qualquer decreto humano. Ele trabalha através das situações, mesmo quando tudo parece perdido.

 

O pedido de defesa aos judeus foi concedido, e a mão de Deus estava claramente sobre eles. Isso nos lembra que, em meio às adversidades, Deus sempre tem um plano de livramento para o Seu povo. Ele pode não remover a luta, mas certamente nos dará forças e recursos para vencê-la. O que podemos aprender com Ester é que humildade, fé e ação andam de mãos dadas no Reino de Deus.

 

Hoje, se você enfrenta uma situação aparentemente irrevogável, lembre-se de Ester. Coloque-se diante de Deus com humildade e peça sabedoria. Ele abrirá um caminho, e você descobrirá que, embora nem sempre seja possível evitar as batalhas, com Deus ao seu lado, a vitória é garantida.

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