Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2025
Em Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência
Lição 2: Somos Cristãos
12 de janeiro de 2025
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária - Segunda-feira
O Cristianismo Judaizante é remendo novo em vestidos velhos (Mateus 9.16)
“Ninguém deita remendo de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura.” (Mateus 9.16)
Segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Em uma pequena aldeia, vivia uma costureira conhecida por seu talento em dar vida nova a roupas antigas. Um dia, uma jovem trouxe um vestido muito usado, cheio de memórias e desbotado pelo tempo. A costureira sugeriu um tecido novo, vibrante, para fazer um remendo. Quando o vestido foi lavado, o remendo encolheu, rasgando o tecido já frágil. O que deveria trazer renovação resultou em maior destruição.
Essa cena cotidiana ilustra a advertência de Jesus: tentar misturar o antigo com o novo pode causar rupturas maiores. O vestido velho simboliza o sistema da Lei de Moisés, e o remendo novo é a graça trazida por Cristo. Ele não veio para reforçar o velho, mas para inaugurar algo completamente novo.
Os discípulos de João, ao questionar Jesus, não compreendiam plenamente a transição que Ele estava anunciando. João Batista, o último profeta da velha dispensação, havia apontado para a chegada do Cordeiro de Deus, aquele que tiraria o pecado do mundo. Mas, para muitos, deixar para trás as práticas da Lei era um desafio. Havia um apego às tradições, como se elas fossem uma âncora de segurança espiritual.
Jesus, porém, deixou claro que a graça não pode ser misturada com o legalismo. A Lei era como um espelho que expunha o pecado, mas nunca poderia remover a mancha. A graça, por outro lado, não apenas cobre o pecado, mas o apaga completamente, oferecendo vida abundante e liberdade em Cristo.
Hoje, muitos cristãos ainda caem na armadilha de misturar graça e Lei, como se a salvação dependesse de uma combinação de fé em Cristo e práticas humanas. Esse "remendo novo em vestido velho" se manifesta em exigências legais que escravizam, em vez de libertar. É a tendência de adicionar cargas às costas dos crentes, esquecendo que Jesus já carregou todo o peso na cruz.
O ponto de vista pentecostal enfatiza a obra do Espírito Santo em nos conduzir à plena liberdade em Cristo. Não precisamos de rituais ou tradições que nos prendam ao passado; precisamos apenas da presença viva do Espírito, que renova nossas mentes e corações diariamente.
Jesus trouxe um novo concerto, uma nova aliança escrita não em tábuas de pedra, mas nos corações. Essa novidade é vivida através de um relacionamento íntimo com o Salvador, onde as regras dão lugar à graça, e os rituais são substituídos por uma vida conduzida pelo Espírito. A aplicação da parábola da roupa vai além de rituais como o jejum. Elas revelam a missão de Cristo: trazer vida nova, onde o Espírito habita e transforma.
Assim como um vestido velho não pode suportar um remendo novo, um coração legalista não pode conter a novidade da graça. O Evangelho não precisa de remendos — necessita apenas de corações transformados, prontos para expandir com a obra do Espírito.
O Evangelho de Jesus não é limitado por culturas ou tradições. Ele transcende fronteiras, alcançando todos os povos com a mensagem de redenção. Mas, para viver plenamente essa liberdade, precisamos rejeitar o legalismo. Precisamos lembrar que o Cristianismo é, antes de tudo, um relacionamento com o Cristo ressuscitado. Ele nos chama a sermos novas criaturas, livres para viver pela fé.
Como está o "vestido" da sua fé? Está tentando costurar remendos novos em um tecido velho de tradições, regras ou dependência de obras? Ou você está disposto a uma nova veste lavada pelo sangue do Cordeiro, moldada pela graça de Deus, revestida pelo Espírito Santo?
Jesus não veio para remendar o velho. Ele veio para fazer tudo novo. Que possamos abandonar os fardos do legalismo e viver a liberdade gloriosa dos filhos de Deus. No concerto da graça, não há lugar para roupas velhas; há apenas uma nova veste, resplandecente, lavada e transformada pelo amor do Salvador.
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