top of page
Foto do escritorMensageiro da Nova Aliança

O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 12: O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento

22 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Domingo

O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento (Provérbios 21.1)

 

“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.” (Provérbios 21.1)

 

Domingo, 22 de setembro de 2022

 


Imagine uma mesa elegantemente posta, com pratos refinados, taças reluzentes e o aroma de um banquete que poderia facilmente impressionar qualquer um. A rainha Ester, com sabedoria, preparou esse cenário com um propósito claro: expor o mal que estava prestes a acontecer. Sentados à mesa, estavam o rei Assuero e Hamã, o agagita. O que parecia ser uma refeição comum, logo se tornaria um momento de grande revelação e julgamento.

 

Ester sabia que o tempo era crucial. Ela havia orado, jejuado, buscado a direção de Deus. O plano maligno de Hamã já estava em curso. Ele havia arquitetado a destruição de Mardoqueu e de todos os judeus. Seu ódio e arrogância o cegaram ao ponto de acreditar que seus planos permaneceriam ocultos. Mas há um Deus no céu, e nada escapa do Seu olhar.

 

Enquanto Hamã se deliciava com o banquete, confiante em seu poder e influência, Ester, com coragem e graça, fez sua denúncia. Ela revelou ao rei que Hamã havia orquestrado a morte de seu povo, incluindo a sua própria. Imagine o choque no rosto de Hamã, que até aquele momento acreditava que tudo estava sob seu controle. O rei, furioso, levantou-se e, em meio à sua ira, deixou claro que a justiça seria feita.

 

Provérbios 21.1 nos lembra de que, embora os reis e governantes tenham poder, é o Senhor quem controla os corações e guia os seus passos. Assuero, embora um rei pagão, foi instrumentalizado por Deus para trazer justiça naquele momento. A fúria do rei contra Hamã foi, na verdade, uma expressão da justiça divina. Deus, que odeia a injustiça, puniu a perversidade de Hamã, que acabou sendo enforcado na própria forca que ele havia preparado para Mardoqueu.

 

Esse episódio nos ensina uma lição importante sobre o poder de Deus em lidar com a injustiça. Às vezes, parece que o mal prospera e os injustos continuam impunes. Mas a história de Hamã e Mardoqueu nos lembra de que Deus está sempre atento, e Sua justiça prevalece no tempo certo.

 

No cotidiano, podemos nos deparar com situações de injustiça que nos fazem questionar o que está acontecendo. Imagine uma situação em que uma pessoa, por inveja ou ódio, tenta difamar alguém no trabalho, espalhando mentiras e acusações. Por um tempo, pode parecer que essa pessoa está tendo sucesso em destruir a reputação do outro. No entanto, Deus é justo. Assim como no caso de Hamã, o que foi feito em oculto será exposto, e a justiça prevalecerá.

 

Hamã, com sua sede de poder e ódio, acabou caindo na própria armadilha que criou. Isso nos ensina a sermos vigilantes com nossos próprios corações. O ódio, a inveja e o desejo de prejudicar os outros nos levam por um caminho de destruição. Precisamos, ao invés disso, buscar a justiça e a retidão, confiando que Deus é quem cuida de nós e nos livra das armadilhas do inimigo.

 

O banquete de Ester não foi apenas uma refeição; foi um momento de grande livramento para o povo de Deus. Naquele encontro, Deus mostrou que, por mais que o inimigo planeje o mal, Ele é soberano e Seus propósitos de justiça prevalecerão. Hamã, que tentou destruir o povo de Deus, foi destruído pela própria arma que havia preparado.

 

Assim também ocorre em nossas vidas. Quando enfrentamos a injustiça, devemos lembrar que o Senhor está no controle. Não precisamos nos desesperar ou nos vingar por conta própria. Deus, que é justo, fará com que o mal caia por terra, e nos livrará, assim como fez com Mardoqueu e os judeus.

 

Jesus nos ensinou que devemos ter fome e sede de justiça. Isso significa que nossa postura diante das adversidades deve ser de confiar na justiça de Deus. Ele nos chama para perseverar no caminho da retidão, sabendo que, no final, Sua vontade prevalecerá.

 

O Senhor cuida do Seu povo de maneira amorosa. Ele não ignora a maldade, o ódio ou a injustiça. Pelo contrário, Ele é o Deus que age em favor daqueles que O temem. No banquete de Ester, vemos o amor de Deus em ação, protegendo e salvando Seu povo de uma ameaça iminente.

 

Hoje, somos chamados a confiar nesse mesmo Deus. Devemos reconhecer as autoridades humanas e honrá-las, mas nunca esquecer que há um Deus no céu, maior do que qualquer poder terreno. Ele é o Juiz de toda a terra, e Ele faz justiça. Que nossas vidas sejam um reflexo dessa confiança, e que nosso coração seja guardado de todo ódio e maldade.

117 visualizações0 comentário

Posts Relacionados

Комментарии


bottom of page