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Longanimidade e misericórdia de Deus

Atualizado: 16 de jul.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 2: O Livro de Rute

14 de julho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quinta-feira

Longanimidade e misericórdia de Deus (Salmos 103.8; Joel 2.13; Romanos 2.4)


 

“Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade.” (Salmos 103.8)

 

“E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal.” (Joel 2.13)

 

“Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” (Romanos 2.4)

 

Quinta-feira, 11 de julho de 2024

 


Imagine um pai paciente, sentado à mesa da cozinha, olhando para seu filho adolescente. O filho, cheio de energia e teimosia, ignora repetidamente os conselhos do pai, cometendo os mesmos erros vez após vez. E, cada vez que isso acontece, o pai não responde com raiva, mas com amor e paciência, esperando o momento em que seu filho finalmente entenderá e corrigirá seus caminhos. Esse pai representa a longanimidade e a misericórdia de Deus para conosco.

 

Nos tempos dos juízes, Israel vivia em um ciclo constante de apostasia, opressão, clamor e livramento. O povo se afastava de Deus, caindo na idolatria e no pecado, tornando-se presa fácil para seus inimigos. Sob opressão, clamavam ao Senhor, e Ele, em Sua infinita misericórdia, levantava juízes – líderes poderosos como Otniel, Baraque e Gideão – para libertar o povo da opressão e restaurar a paz.

 

A paciência e a misericórdia de Deus, como descritas em Salmos 103.8, Joel 2.13 e Romanos 2.4, são evidentes nesses momentos de angústia. Mesmo quando Israel repetidamente se desviava, Deus ouvia seus clamores de aflição e respondia com compaixão. Sua bondade e tolerância são sinais de Seu desejo de que todos cheguem ao arrependimento, um tema central no coração do evangelho.

 

No mundo de hoje, podemos ver reflexos dessa narrativa em nosso próprio comportamento e nas sociedades ao nosso redor. O secularismo e o hedonismo tentam nossas almas, levando-nos a buscar prazeres momentâneos e a ignorar os caminhos de Deus. Como Israel, muitas vezes nos encontramos presos em ciclos de rebelião e arrependimento. Mas Deus, em Sua longanimidade, nos oferece continuamente a chance de voltar a Ele.

 

Pense na nossa vida diária. Imagine uma jovem mãe que luta para equilibrar trabalho, filhos e responsabilidades domésticas. Em meio ao caos, ela frequentemente se sente sobrecarregada e distante de Deus. Ela tenta se apoiar em suas próprias forças e, quando falha, se sente culpada e indignada. No entanto, todas as manhãs, Deus renova Suas misericórdias sobre ela, oferecendo Sua paciência e amor imutáveis, esperando que ela volte seus olhos para Ele e encontre descanso.

 

Essa imagem cotidiana é um lembrete poderoso de que a longanimidade de Deus não é apenas uma qualidade abstrata, mas uma realidade prática em nossas vidas. Deus não se cansa de nós. Sua paciência é um testemunho de Seu desejo profundo de que nos arrependamos e nos voltemos para Ele. A longanimidade de Deus é a prova de Sua extraordinária capacidade de amar e perdoar, mesmo diante de nossas falhas repetidas.

 

Em Romanos 2.4, vemos que a bondade de Deus nos conduz ao arrependimento. Essa bondade não é uma aceitação passiva do pecado, mas um chamado ativo para abandonarmos nossos caminhos errados e nos voltarmos para Ele. O arrependimento, como descrito, é uma mudança profunda e radical – uma transformação na forma de pensar que resulta numa mudança na forma de agir. É tomar o partido de Deus contra nós mesmos e nossos pecados.

 

Neste devocional, somos convidados a refletir sobre a longanimidade e misericórdia de Deus em nossas vidas. Tal como Israel clamava por livramento e recebia a resposta compassiva de Deus, nós também podemos clamar e esperar Sua resposta. Deus nos chama ao arrependimento, não com uma vara de correção, mas com um coração cheio de amor e paciência. Ele deseja que compreendamos a profundidade de Sua misericórdia e a imensidão de Sua paciência.

 

Que possamos, então, reconhecer a bondade de Deus em nossas vidas diárias. Que Seu Espírito Santo nos conduza ao arrependimento verdadeiro, mudando nossas mentes e transformando nossas atitudes. E que, ao experimentar a longanimidade de Deus, sejamos inspirados a viver vidas que reflitam Sua misericórdia, graça e amor para com os outros. Que nossas ações e palavras sejam um testemunho vivo da paciência e bondade de Deus, atraindo muitos ao caminho da vida eterna.

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