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Jesus, o homem puro que interagia com todos

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 4: O Encontro de Rute com Boaz

28 de julho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quarta-feira

A importância do testemunho pessoal em todas as áreas da vida (Mateus 5.13-16)

 

“E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido. E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.” (Marcos 2.15-17)

 

“Deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia. E era-lhe necessário passar por Samaria. Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.  Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)? Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede e não venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido, porque tiveste cinco maridos e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo. E nisso vieram os seus discípulos e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?” (João 4.3-27)

 

Quarta-feira, 24 de julho de 2024

 


Imagine-se em um movimentado café da cidade. As mesas estão cheias de pessoas de todas as esferas da vida: estudantes, empresários, artistas, e até mesmo aqueles que podem ser considerados à margem da sociedade. É um microcosmo do mundo, onde interações acontecem de maneira orgânica, sem discriminação. Agora, visualize Jesus nesse ambiente, interagindo com todos, independentemente de sua posição social, passado ou aparência. Esta é a essência de Jesus, o homem puro que interagia com todos.

 

Em Marcos 2.15-17, vemos Jesus sentado à mesa com publicanos e pecadores, pessoas muitas vezes evitadas e desprezadas pela sociedade. Os fariseus, perplexos, questionam por que Ele escolheria se associar com tais indivíduos. A resposta de Jesus é simples e poderosa: Ele veio para os doentes, não para os sãos; para os pecadores, não para os justos. A pureza de Jesus não excluía a ternura. Pelo contrário, sua santidade era manifestada na maneira como ele amava e cuidava de todos, sem exceção.

 

Assim como Boaz, que notou a presença de Rute em seu campo e a tratou com dignidade e respeito, Jesus nos mostra que viver uma vida santa não significa ser distante ou superior. Boaz chamou Rute de filha e garantiu sua segurança, demonstrando uma preocupação genuína por seu bem-estar. Isso nos lembra que um viver santo deve ser marcado pela gentileza e pelo cuidado com os outros, independentemente de suas circunstâncias.

 

Outra poderosa ilustração desse princípio é encontrada em João 4.3-27, quando Jesus encontra a mulher samaritana no poço. Em uma cultura que marginalizava tanto samaritanos quanto mulheres, Jesus quebra todas as barreiras sociais ao iniciar uma conversa com ela. Ele conhece seu passado, suas falhas, mas escolhe oferecer-lhe a água viva, uma nova vida em Sua graça.

 

Este encontro não apenas transformou a vida da mulher, mas também impactou toda a cidade. A mulher, tocada pela ternura e aceitação de Jesus, correu para contar a todos sobre Ele. Seu testemunho levou muitos a crerem. Jesus nos mostra que a pureza e a santidade genuínas atraem, acolhem e transformam.

 

Nos dias de hoje, somos chamados a viver essa pureza que não exclui a ternura. Seja no local de trabalho, na escola, ou em qualquer outro lugar, devemos ser como Boaz e Jesus: pessoas que se preocupam genuinamente com o bem-estar dos outros, que tratam todos com respeito e dignidade. Boaz assegurou a Rute que ela estaria segura em seus campos, protegida de qualquer assédio ou maus-tratos. Da mesma forma, devemos criar ambientes seguros e acolhedores para todos ao nosso redor.

 

Em um mundo onde o assédio moral e sexual são tragicamente comuns, nossa resposta deve ser de compaixão e ação. Devemos ser aqueles que garantem a segurança e a dignidade dos outros, refletindo a pureza e a ternura de Jesus em todas as nossas interações. A santidade não é sobre isolamento ou superioridade, mas sobre um amor prático que abraça, acolhe e transforma.

 

Pense em um professor que, todos os dias, dedica tempo para conhecer seus alunos, se importando verdadeiramente com suas vidas. Ele não apenas ensina matemática ou ciências, mas também oferece um ouvido atento, um conselho sábio, e um coração acolhedor. Este professor, com sua pureza de intenção e ternura de ação, faz a diferença na vida de cada aluno. Ele é uma pequena, mas poderosa, representação de como podemos viver uma vida santa que interage e impacta todos ao nosso redor.

 

Jesus nos ensina que a pureza verdadeira é acompanhada pela ternura. Ele, o mais puro dos homens, interagiu com todos, tocando vidas e transformando corações. Nós, como Seus seguidores, somos chamados a fazer o mesmo. Seja em um café movimentado, no campo de Boaz, ou em um simples poço, devemos ser aqueles que, com gentileza e amor, refletem a pureza e a ternura de Jesus, impactando o mundo ao nosso redor. Em todas as áreas da vida, sejamos um testemunho vivo da pureza que acolhe e transforma, seguindo o exemplo de Jesus e Boaz. Assim, através de nossas ações e palavras, muitos serão atraídos para a graça redentora de Cristo.

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