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Inferno como sepultura, lugar dos mortos

Atualizado: 16 de jun.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 11: A Realidade Bíblica do Inferno

16 de Junho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quarta-feira

Inferno como sepultura, lugar dos mortos (Jó 17.13; Salmos 16.10; Isaías 38.10)

 

“Se eu esperar, a sepultura será a minha casa; nas trevas estenderei a minha cama.” (Jó 17.13)

 

“Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Salmos 16.10)

 

“Eu disse: na tranquilidade de meus dias, ir-me-ei às portas da sepultura; já estou privado do resto de meus anos.” (Isaías 38.10)


Quarta-feira, 12 de Junho de 2024



O sol de terça-feira nasce preguiçosamente, embalado pelo despontar de uma nova semana, trazendo consigo novas oportunidades para refletirmos sobre as verdades eternas da Palavra de Deus. Hoje, nosso foco será a perspectiva do Antigo Testamento sobre a morte e o Sheol, conforme mencionado em Jó 17.13, Salmos 16.10 e Isaías 38.10. Você já se pegou pensando sobre o que acontece após a morte? Qual o destino final da nossa alma? Essas questões são difíceis de compreender, mas sabemos que, de acordo com a Bíblia, existe um lugar para onde todos os mortos vão - o Sheol, o “mundo inferior dos mortos”, o “lugar sem retorno”. Aqui no Antigo Testamento, o termo Sheol nos transmite a ideia de sepultura.

 

Imagine um velho sótão empoeirado, cheio de lembranças e objetos do passado. Cada item guarda uma história, mas está coberto de poeira e esquecido. O sótão, embora parte da casa, está isolado e fora de vista, representando um espaço onde o tempo parece estar suspenso. De certa forma, o Sheol do Antigo Testamento pode ser comparado a este sótão: um lugar onde as almas dos mortos descansam, separados do mundo dos vivos, envoltos em mistério e escuridão.

 

No Antigo Testamento, Sheol é descrito como a morada dos mortos, um lugar sombrio e sem retorno. Jó, em meio ao seu sofrimento, expressa seu desespero ao aguardar a chegada da sepultura, onde só encontra trevas e solidão. Ele vê o Sheol como um lugar sem esperança, um destino inevitável onde todos os mortos vão, tanto os fiéis quanto os incrédulos. Não havia uma compreensão clara do destino da alma após a morte, mas uma percepção de separação e desconhecimento.

 

No Salmo 16, no entanto, encontramos uma nota de esperança. O salmista confia que Deus não o abandonará ao Sheol, mas o resgatará da morada dos mortos. Esta esperança aponta para uma fé em Deus que transcende a morte, uma confiança na Sua capacidade de resgatar e redimir. Essa é uma promessa que se torna mais clara e concreta no Novo Testamento, com a vitória de Jesus sobre a morte e o inferno.

 

Isaías, por outro lado, reflete o desespero de uma vida que se aproxima do fim. Ele lamenta que seus anos estão sendo cortados e que ele será levado às portas do Sheol, a morada dos mortos. O profeta sente a fragilidade da vida e a inevitabilidade da morte, uma realidade que todos enfrentam, mas que no Antigo Testamento estava envolta em incerteza.

 

Para muitos de nós, o Sheol pode parecer um conceito distante e antigo. No entanto, a sensação de um lugar de espera, de desconhecimento e escuridão, ainda ressoa nas nossas vidas modernas. Pense em momentos de profunda tristeza ou perda, onde parece que estamos em um lugar escuro, sem esperança de retorno. Esses momentos podem nos lembrar do Sheol, onde a luz da vida parece distante.

 

Do ponto de vista pentecostal, acreditamos na obra redentora de Cristo, que transforma completamente nossa visão da morte e do Sheol. Jesus desceu ao Hades, o equivalente neotestamentário de Sheol, e triunfou sobre ele, oferecendo a nós a promessa de vida eterna. O Espírito Santo nos assegura que, embora possamos passar por momentos de escuridão e incerteza, não estamos destinados a permanecer no Sheol. Em Cristo, temos a promessa de ressurreição e vida eterna.

 

Nosso cotidiano nos lembra constantemente da brevidade da vida e da certeza da morte. Como uma lâmpada que eventualmente se apaga, todos enfrentamos o fim da vida terrena. No entanto, nossa esperança está firmada na ressurreição de Cristo. Assim como a lâmpada pode ser substituída e a luz restaurada, nossa vida em Cristo é renovada além da sepultura. A morte não é o fim, mas uma transição para a vida eterna com Deus.

 

Hoje, enquanto ainda não chegamos à metade da semana, sejamos lembrados de que, embora o Sheol represente um lugar de escuridão e desconhecimento, nossa fé em Cristo nos assegura um futuro de luz e esperança. Ele é a nossa ressurreição e vida. Em meio às sombras da vida, podemos confiar que Ele nos guiará para fora da escuridão, para a gloriosa presença de Deus, onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor. Que essa verdade nos fortaleça e nos encoraje a viver cada dia com a esperança da ressurreição, sabendo que em Cristo, temos vida eterna.

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