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Inferno como lugar de prisão dos anjos caídos

Atualizado: 16 de jun.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 11: A Realidade Bíblica do Inferno

16 de Junho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quinta-feira

Inferno como lugar de prisão dos anjos caídos (2 Pedro 2.4)

 

“Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo.” (2 Pedro 2.4)

 

Quinta-feira, 13 de Junho de 2024

 


Imagine que você está em uma viagem de carro, seguindo por uma estrada sinuosa e escura. De repente, o pneu estoura e, sem controle, o veículo sai da pista e cai em um abismo profundo, onde a escuridão é tão densa que você mal consegue enxergar a sua frente. Você se vê preso neste lugar, sem esperança de sair. Essa é apenas uma pequena ilustração do que significa o tártaro, o lugar de prisão dos anjos caídos. Na Bíblia, em 2 Pedro 2.4, aprendemos que Deus lançou anjos desobedientes neste abismo, onde aguardam o julgamento final.

 

Na teologia cristã, o "tártaro" é uma representação de um lugar escuro e sombrio, onde os prisioneiros estão confinados aguardando o momento de sua condenação final. É um abismo mais profundo que a sepultura, um lugar onde os anjos caídos estão presos, aguardando a sua punição. A palavra grega "tártaro" evoca imagens de escuridão e desespero, um lugar de punição severa para aqueles que se rebelaram contra Deus. Assim como os anjos caídos, os seres humanos também correm o risco de se encontrarem em um lugar de sofrimento eterno. A Bíblia nos alerta sobre a realidade do inferno, um lugar de punição para aqueles que rejeitam a Deus e vivem uma vida de pecado. É importante lembrar que Deus não deseja que nenhum de nós experimente a terrível realidade do inferno. Ele nos oferece a salvação através de Jesus Cristo, que pagou o preço dos nossos pecados na cruz. Ao aceitarmos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, podemos ter a certeza da vida eterna ao lado de Deus no céu.

 

No ponto de vista pentecostal, compreendemos que o tártaro não é apenas um conceito mitológico, mas uma realidade espiritual. É o lugar onde Deus, em Sua justiça perfeita, confina os anjos desobedientes. Esses seres, que uma vez estiveram na presença divina, escolheram a rebelião e, como resultado, foram lançados nesse abismo profundo e sombrio. A literatura apocalíptica e clássica, como a obra de Homero, descreve o tártaro como um lugar terrível, mais profundo que qualquer outro, onde os Titãs foram banidos por Zeus. É um lugar de completa escuridão, rodeado por uma cerca de bronze, tão aterrador que até mesmo os deuses o abominam. Esses textos antigos nos ajudam a entender a gravidade do tártaro como um lugar de punição.

 

Imagine por um momento que você está em uma cidade movimentada, onde as ruas estão sempre cheias de carros e pessoas. O barulho é incessante, e a luz dos outdoors é tão brilhante que parece ser dia mesmo à noite. Agora, pense em um apagão repentino. As luzes se apagam, os sons cessam, e você se encontra em uma escuridão completa. Esse é o tártaro, um lugar de isolamento e punição, longe da presença de Deus, onde até mesmo os anjos caídos tremem. Esse momento nos dá um vislumbre da escuridão e do desespero que os anjos caídos experimentam no tártaro.

 

 

Mas, ao contrário do tártaro, onde não há esperança, nossas vidas como crentes são iluminadas pela esperança e pela promessa de redenção em Cristo. A mensagem do Evangelho é que, por meio de Jesus, temos a oportunidade de evitar o destino dos anjos caídos. Em Cristo, encontramos perdão, restauração e a promessa de vida eterna. A justiça de Deus é um aspecto vital de Sua natureza. Ele é amor, mas também é justo. Os anjos caídos escolheram desobedecer a Deus e agora aguardam o julgamento final no tártaro. Isso nos lembra da seriedade do pecado e da importância de viver uma vida em obediência a Deus.

 

Como cristãos pentecostais, acreditamos no poder transformador do Espírito Santo, que nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus. Não estamos destinados ao desespero do tártaro, mas à gloriosa esperança de uma eternidade com Deus.

 

Ao iniciar este dia, que possamos refletir sobre a justiça de Deus e a seriedade do pecado. Que o Espírito Santo nos guie a viver vidas que honrem a Deus, evitando a rebelião e buscando sempre a Sua presença. Lembremos que, em Cristo, temos a promessa de vida eterna, e não estamos destinados à escuridão do tártaro, mas à luz eterna do céu. Que este dia nos traga uma renovada compreensão da santidade de Deus e um compromisso renovado de viver para Ele, sabendo que Sua justiça e amor nos guiam a cada passo do caminho.

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