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Igreja: Organismo e Organização

Atualizado: 24 de abr.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2024

O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

11 de Fevereiro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária – Domingo

Igreja: Organismo e Organização (Atos 6.3)

 

“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3)

 

Domingo, 11 de Fevereiro de 2024



No coração da comunidade cristã reside uma dualidade fascinante: a Igreja é um organismo vivo e, ao mesmo tempo, uma organização ordenada. Essa dinâmica única é essencial para o florescimento saudável do Corpo de Cristo na Terra.

 

A Igreja é, antes de tudo, um organismo vivo, impulsionado pela vida divina que flui do Espírito Santo. Ela é composta por indivíduos regenerados e unidos pela fé em Jesus Cristo, formando um corpo vivo, cuja cabeça é o próprio Cristo. Como tal, a Igreja é moldada e guiada pelo poder do Espírito Santo, que opera em cada membro de maneiras diversas e maravilhosas.

 

No entanto, mesmo sendo um organismo vivo, a Igreja também é uma organização ordenada. A ordem é necessária para o funcionamento harmonioso e eficaz do Corpo de Cristo. Na Igreja Primitiva, vemos um exemplo claro dessa organização quando os apóstolos designaram sete homens cheios do Espírito Santo para cuidar das questões práticas e administrativas da comunidade, permitindo assim que os apóstolos se dedicassem à oração e ao ministério da Palavra.

 

Essa estrutura organizacional simples, mas eficaz, permitiu que a Igreja Primitiva crescesse e se desenvolvesse de maneira saudável. Da mesma forma, hoje em dia, as igrejas evangélicas adotam diferentes modelos de governo, todos com o propósito de facilitar o crescimento espiritual e a edificação mútua dos crentes.

 

Entre os principais modelos de governo eclesiástico nas igrejas evangélicas, destacam-se o episcopal, o presbiteriano e o congregacional. Cada um desses modelos possui suas próprias características e ênfases, mas todos buscam promover a unidade na diversidade e o crescimento saudável da igreja.

 

No entanto, é importante distinguir entre organização eclesiástica e institucionalismo. Enquanto a organização eclesiástica busca facilitar a comunhão, a adoração e o serviço mútuo dos crentes, o institucionalismo tende a enfatizar regras e tradições em detrimento do relacionamento pessoal e da vida espiritual. Da mesma forma, o legalismo pode sufocar a liberdade em Cristo, impondo uma série de regulamentos e exigências que não estão em consonância com o evangelho da graça.

 

Portanto, é fundamental que a organização eclesiástica seja permeada pelo amor, pela graça e pela sabedoria do Espírito Santo. Ela deve servir como uma ferramenta para promover a unidade na diversidade e para capacitar os crentes a cumprirem sua missão de fazer discípulos de todas as nações.

 

Que possamos valorizar e celebrar a diversidade na unidade da Igreja de Cristo, reconhecendo que somos um só corpo, organizado e ordenado pelo Espírito Santo para cumprir o propósito divino neste mundo. Que nossa organização eclesiástica seja sempre uma expressão tangível do amor e da graça de Deus, capacitando-nos a viver em comunhão e a proclamar as insondáveis riquezas de Cristo a todos ao nosso redor.

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