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Hamã foi dormir com tudo planejado, enquanto o rei Assuero perdeu o sono

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 11: A Humilhação de Hamã e a Honra de Mardoqueu

15 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

Hamã foi dormir com tudo planejado, enquanto o rei Assuero perdeu o sono (Ester 5.10-14; 6.1)

 

“Hamã, porém, se refreou e veio à sua casa; e enviou e mandou vir os seus amigos e a Zeres, sua mulher. E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e aquilo em que o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. Disse mais Hamã: Tampouco a rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela juntamente com o rei. Porém tudo isso não me satisfaz, enquanto vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei. Então, lhe disse Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinquenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que enforquem nela Mardoqueu e, então, entra alegre com o rei ao banquete. E esse conselho bem pareceu a Hamã, e mandou fazer a forca.” (Ester 5.10-14)

 

“Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então, mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei.” (Ester 6.1)

 

Segunda-feira, 9 setembro de 2024

 


Hamã estava exultante. Ele havia saído de um banquete exclusivo, um evento onde apenas o rei Assuero e a rainha Ester estavam presentes. Para ele, isso era um sinal claro de que estava no auge de seu poder. No entanto, toda aquela euforia se esvaiu assim que ele viu Mardoqueu. O ódio em seu coração fervilhou. Como aquele judeu ousava não se curvar diante dele? Para Hamã, sua riqueza e prestígio eram insignificantes enquanto aquele homem permanecesse à porta do palácio, recusando-se a honrá-lo. A ira de Hamã era tão avassaladora que ele não conseguia esperar pelo dia em que todos os judeus seriam exterminados. Ele precisava de uma solução imediata para Mardoqueu.

 

Aconselhado por sua esposa, Zeres, e seus amigos, Hamã tomou a decisão de pedir ao rei, já no dia seguinte, que Mardoqueu fosse enforcado em uma forca de grande altura. Tudo parecia perfeito. Ele foi dormir com seus planos bem definidos, certo de que, pela manhã, tudo seria resolvido a seu favor.

 

Mas, do outro lado do palácio, algo acontecia. Enquanto Hamã dormia, o rei Assuero não conseguia encontrar descanso. Algo o perturbava. Em uma noite aparentemente comum, enquanto Hamã sonhava com vingança, Assuero perdia o sono. Ele não sabia por quê, mas sua inquietação o impedia de dormir. O que ele faria para passar aquelas longas horas da noite? Decidiu ler os registros das crônicas do reino.

 

Essa simples decisão, aparentemente rotineira, seria o ponto de virada da história. Enquanto lia os registros, descobriu que Mardoqueu, o mesmo homem que Hamã desejava destruir, havia salvado sua vida tempos atrás, mas nunca havia sido recompensado por isso. Assuero decidiu que algo precisava ser feito, e a partir dessa insônia, os planos de Hamã começaram a desmoronar.

 

Hamã e Assuero estavam em dois cenários distintos, mas havia uma lição profunda se desenrolando. Hamã foi dormir cheio de confiança em seus planos, alimentado pelo orgulho e pelo ódio. Ele acreditava que estava no controle, que bastaria uma palavra ao rei para que seu inimigo fosse eliminado. No entanto, a soberania de Deus estava agindo em silêncio.

 

Quantas vezes, em nossa vida, acreditamos ter o controle absoluto de nossas circunstâncias? Fazemos planos, nos preparamos, acreditamos que tudo vai se desenrolar como esperamos. Mas, como no caso de Hamã, há momentos em que Deus, em Sua soberania, intervém de maneiras que nunca poderíamos imaginar. O que parecia ser o fim para Mardoqueu, na verdade, era o início de sua exaltação.

 

Na perspectiva pentecostal, reconhecemos que o Espírito Santo está sempre ativo, mesmo nos momentos de maior escuridão. O que Hamã não sabia é que Deus já estava trabalhando nos bastidores, movendo o coração do rei, usando até mesmo a insônia para cumprir Seus propósitos. Enquanto Hamã se entregava ao ódio, Deus preparava o cenário para o livramento de Seu povo.

 

Imagine-se preparando uma importante reunião de trabalho no dia seguinte. Você planejou cada detalhe, preparou suas falas e estava certo de que tudo ocorreria conforme o previsto. Mas, ao deitar, algo te incomoda. Você não consegue dormir. O motivo é incerto, mas a sensação de que algo não está certo te mantém acordado. Você se levanta, decide rever alguns detalhes e percebe que havia um erro crucial no que estava prestes a apresentar. A insônia, que parecia um incômodo, salvou sua apresentação.

 

Assim como nessa situação cotidiana, Deus, em Sua sabedoria, pode usar até o desconforto e a inquietação para redirecionar nossos passos. Ele pode nos manter acordados para que Seus propósitos sejam cumpridos.

 

Hamã foi dormir com tudo planejado, mas Assuero perdeu o sono. Essa noite decisiva nos lembra que o controle real está nas mãos de Deus. Podemos planejar, arquitetar e tentar moldar as circunstâncias a nosso favor, mas a Palavra nos ensina que “muitos são os planos no coração do homem; mas o desígnio do Senhor, esse prevalecerá (Provérbios 19.21 – ARA)”. Deus, em Sua infinita soberania, age nos bastidores, usando até o que parece insignificante para realizar Seus planos perfeitos. Enquanto Hamã sonhava com vingança, Deus preparava o livramento. E assim, quando acordamos em meio à incerteza ou à inquietação, podemos confiar que Ele está no controle, sempre.

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