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Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 12: O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento

22 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester (Ester 6.14)

 

“Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.” (Ester 6.14)

 

Segunda-feira, 16 de setembro de 2024

 


O dia começou com grandes planos para Hamã. Ele saiu de casa com um objetivo claro: garantir do rei Assuero a ordem de enforcamento de Mardoqueu, o judeu que se recusava a prestar-lhe homenagem. Hamã estava determinado a eliminar seu inimigo e, finalmente, satisfazer seu orgulho ferido. No entanto, o que parecia ser um dia de triunfo para Hamã rapidamente se transformou em seu pior pesadelo.

 

Em vez de obter a permissão para enforcar Mardoqueu, Hamã foi incumbido de honrá-lo publicamente, guiando o cavalo real enquanto Mardoqueu era celebrado pelas ruas da cidade. Para alguém como Hamã, movido pela sede de reconhecimento e honra, essa tarefa foi um golpe devastador. Mas a humilhação não parou por aí. Ao chegar em casa, desanimado e confuso, ele recebeu uma notícia ainda pior: os mensageiros do rei chegaram para levá-lo, apressadamente, ao banquete que Ester havia preparado. Ir a um banquete nessas circunstâncias era, certamente, desconfortável. Hamã estava perturbado e instável. O que começou como um dia de grandeza terminou com ele sendo empurrado rapidamente em direção à sua queda.

 

A história de Hamã nos ensina uma verdade importante: o orgulho é uma fundação instável sobre a qual construir a vida. Quando fazemos de nossa reputação, poder ou sucesso pessoal a base de nossa identidade, qualquer pequeno revés pode nos derrubar. Hamã baseava seu valor em sua posição no reino, em ser honrado e reverenciado pelos outros. No entanto, no momento em que sua expectativa de honra foi frustrada, sua estabilidade emocional desabou. Ele foi de uma posição de arrogância para um estado de completo desespero.

 

Como diz o antigo provérbio, “o orgulho precede a queda”. Hamã é o exemplo clássico de alguém que construiu sua vida sobre a areia movediça do orgulho e da autoexaltação. No momento em que a fundação começou a ruir, ele foi consumido pela instabilidade emocional e pelo medo.

 

Imagine que você está construindo uma torre de cartas. Cada carta precisa ser cuidadosamente equilibrada para que a estrutura fique em pé. À medida que você a constrói, começa a se sentir confiante — até mesmo orgulhoso — de quão alta sua torre se tornou. Mas, de repente, um pequeno movimento ou uma brisa leve faz com que toda a torre desmorone. O que parecia ser uma estrutura forte e estável revela-se frágil e instável.

 

Essa é a vida baseada no orgulho. Quando construímos nossa identidade em torno de conquistas, status ou reconhecimento, estamos construindo uma torre de cartas. No momento em que uma pequena parte dessa torre é abalada, toda a estrutura desmorona.

 

Hamã viveu em busca de aprovação e reconhecimento, mas sua busca o deixou emocionalmente instável. Um dia, ele estava exultante com o favor do rei e da rainha, acreditando que era digno de grande honra. No dia seguinte, ele estava mergulhado em desespero por ser forçado a honrar Mardoqueu, seu inimigo. Essa montanha-russa emocional revela o perigo de basear nossa segurança no que os outros pensam de nós ou no poder que achamos ter.

 

Para nós, a mensagem é clara: quando vivemos para agradar aos homens, para ser reconhecidos e exaltados por outros, estamos construindo nossa vida sobre uma base instável. Assim como Hamã, somos suscetíveis a ser derrubados pelo menor vento de mudança nas circunstâncias. No entanto, quando nossa identidade está firmada em Cristo e nossa segurança está enraizada em Sua graça e amor, não somos abalados pelas oscilações da vida.

 

Cristo nos chama a um caminho diferente, um caminho de humildade. Ele nos convida a nos desvencilharmos da busca por honra e reconhecimento humano e a confiar em Sua graça. Ao contrário de Hamã, que buscava seu valor em sua posição e poder, Jesus nos ensina que nosso verdadeiro valor vem de sermos amados por Deus e sermos chamados para servir.

 

No Reino de Deus, os humildes são exaltados, e aqueles que se humilham sob a mão poderosa de Deus são, no devido tempo, elevados. Quando vivemos com essa verdade no coração, encontramos uma estabilidade que o orgulho jamais pode nos dar. Nossa segurança não depende de circunstâncias voláteis ou da opinião dos outros, mas está firmemente enraizada na verdade de que somos filhos e filhas de Deus.

 

Quando Hamã foi levado apressadamente ao banquete de Ester, ele não sabia que estava a caminho de sua própria queda final. Sua instabilidade emocional, fruto de seu orgulho e ambição desmedidos, o levou a um caminho de destruição. Em contraste, aqueles que seguem o caminho de Cristo, que buscam a humildade e dependem da graça de Deus, encontram segurança e paz.

 

Vivamos com corações humildes, não buscando reconhecimento ou honra para nós mesmos, mas confiando no Deus que nos ama e nos exalta no tempo certo. Que possamos nos lembrar de que, ao contrário do banquete de destruição de Hamã, Cristo nos convida a um banquete de graça e paz, onde Ele é a nossa segurança eterna.

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