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Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 13: Ester, a Portadora das Boas-Novas

29 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Terça-feira

Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero (Daniel 6.8,15)


“Agora, pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar... Então, aqueles homens foram juntos ao rei e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar.” (Daniel 6.8,15)

 

Terça-feira, 24 de setembro de 2024

 


Imagine-se em uma empresa onde há regras bem definidas e que ninguém, nem mesmo o presidente, pode contornar. Um funcionário exemplar, mesmo querido por todos, se cometer um erro grave, será responsabilizado. Agora, pense em dois reis poderosos: Dario e seu filho Assuero, que governaram o vasto Império Persa. Ambos tinham o poder nas mãos, mas enfrentaram a mesma realidade: a imutabilidade da lei. Assim como um presidente de empresa não pode quebrar suas próprias regras, esses reis, por mais poderosos que fossem, não podiam desfazer um decreto uma vez selado com o anel real.

 

O rei Dario viveu uma experiência angustiante ao ver seu servo fiel, Daniel, ser condenado à cova dos leões. Ele gostava muito de Daniel e reconhecia sua integridade, mas as leis dos medos e dos persas eram irrevogáveis. Quando Dario foi convencido por seus conselheiros a assinar um decreto que proibia a adoração a qualquer outro deus além dele por 30 dias, ele não percebeu que estava caindo numa armadilha. Aqueles que invejavam Daniel sabiam que sua lealdade a Deus jamais permitiria que ele obedecesse a esse decreto. E, quando Daniel foi encontrado orando, Dario se viu impotente diante da própria lei que havia sancionado. Ele passou a noite em claro, aflito, sabendo que, por mais que desejasse salvar Daniel, a lei não podia ser desfeita.

 

Da mesma forma, Assuero, filho de Dario, enfrentou uma situação semelhante. Quando descobriu o terrível plano de Hamã para exterminar os judeus, incluindo Mardoqueu, que havia salvado sua vida, Assuero ficou furioso. Ele já havia punido Hamã, enforcando-o na própria forca que havia preparado para Mardoqueu. No entanto, havia um problema: o decreto de Hamã, sancionado com o selo do rei, ainda estava em vigor. No dia 13 do mês de adar, os inimigos dos judeus em todas as 127 províncias do império poderiam atacá-los legalmente. Assuero, como seu pai Dario, estava preso à lei. Por mais que quisesse revogar o decreto, ele não podia fazê-lo.

 

Ambos os reis enfrentaram a mesma limitação de poder. Apesar de serem governantes poderosos, eram impotentes diante da imutabilidade das leis que haviam sancionado. Dario não pôde revogar o decreto contra Daniel, e Assuero não podia simplesmente anular a ordem de destruição dos judeus. Essa é uma lição importante: mesmo os governantes mais poderosos estão sujeitos às leis. Isso nos lembra que, em qualquer sociedade organizada, há uma necessidade de justiça e previsibilidade. As leis fornecem estrutura e impedem que o poder seja exercido de forma arbitrária.

 

No entanto, a história de ambos os reis também revela outra verdade: o Deus Todo-Poderoso está acima de qualquer lei humana. No caso de Dario, Deus interveio de maneira sobrenatural. Embora o rei não pudesse mudar o decreto, o Senhor fechou a boca dos leões e livrou Daniel da morte. Quando Dario correu até a cova ao amanhecer, encontrou Daniel ileso, porque o poder de Deus transcende o poder das leis humanas.

 

Com Assuero, Deus também mostrou Sua providência. Embora o decreto não pudesse ser revogado, o rei permitiu que Ester e Mardoqueu escrevessem um novo decreto, autorizando os judeus a se defenderem de seus inimigos. Essa solução, embora não anulasse a ameaça, deu aos judeus a chance de se protegerem e lutarem por suas vidas. No dia 13 do mês de adar, em vez de serem exterminados, os judeus prevaleceram sobre seus inimigos, e o grande livramento de Deus foi manifestado.

 

O que podemos aprender com essas histórias? Em primeiro lugar, que as leis humanas, por mais rígidas que sejam, não podem frustrar os planos de Deus. Dario e Assuero, embora limitados por suas próprias leis, testemunharam o poder de Deus em ação. Em segundo lugar, aprendemos que, assim como Daniel e os judeus no tempo de Ester, devemos confiar em Deus mesmo quando as circunstâncias parecem impossíveis. O livramento de Deus pode não vir da maneira que esperamos, mas Ele sempre age em favor daqueles que O amam.

 

Vivemos em um mundo governado por leis, e é importante respeitá-las. Em uma sociedade democrática como o Brasil, todos estão sujeitos à Constituição, e ninguém está acima dela. Mas, como cristãos, devemos lembrar que há um Deus soberano no céu que governa acima de todas as leis humanas. Quando enfrentamos injustiças ou desafios aparentemente insuperáveis, podemos confiar que Deus, o justo Juiz, está no controle.

 

Assim como Dario e Assuero tiveram que reconhecer os limites de seu poder, nós também devemos reconhecer que nosso verdadeiro livramento vem de Deus. Ele é fiel e justo, e nos convida a confiar Nele em todas as situações. Que possamos viver com sabedoria, respeitando as leis da terra, mas sempre confiando na soberania de nosso Deus.

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