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Em primeiro lugar, nos dirigimos a Deus para o perdão dos pecados

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 08: Confessando e Abandonando o Pecado

26 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sexta-feira

Em primeiro lugar, nos dirigimos a Deus para o perdão dos pecados (Mateus 6.12)

 

“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” (Mateus 6.12)

 

Sexta-feira, 24 de Maio de 2024


 

Imagine você dirigindo um carro pela cidade, seguindo todas as regras de trânsito. De repente, você se distrai e ultrapassa o sinal vermelho. O coração dispara, e você se sente culpado, sabendo que infringiu a lei. No mundo espiritual, nossas infrações são os pecados, e cada vez que desobedecemos a Deus, acumulamos uma dívida diante Dele.

 

Quando Jesus ensinou seus discípulos a orar, Ele incluiu uma petição essencial: "Perdoa-nos as nossas dívidas." Esta frase revela muito sobre a nossa condição humana e a necessidade de buscarmos o perdão divino. Todos nós somos devedores a Deus por causa dos nossos pecados. Cada mentira, cada pensamento impuro, cada ato de desobediência é uma dívida que acumulamos.

 

Mas Jesus não parou por aí. Ele também destacou a importância de perdoarmos aqueles que nos devem. Em Lucas, a palavra usada é "pecado," mostrando que nossas dívidas são, de fato, espirituais. O perdão é o núcleo da oração, e Jesus enfatizou que, se não perdoarmos os outros, não podemos esperar ser perdoados por Deus. A mensagem é clara: a comunhão com o Pai celestial depende de nosso coração perdoador.

 

Vamos refletir sobre a história de um homem chamado Pedro. Ele tinha um amigo que o traiu profundamente. Pedro sentia que nunca poderia perdoar aquela pessoa. Mas, ao ler as palavras de Jesus, ele percebeu que, se quisesse estar em comunhão com Deus e receber o perdão por seus próprios pecados, ele precisaria perdoar seu amigo. Pedro orou, pediu força a Deus, e finalmente conseguiu liberar o perdão. A paz inundou seu coração, e ele sentiu-se mais próximo de Deus do que nunca.

 

Esse exemplo ilustra o princípio de que aqueles que conhecem a misericórdia de Deus devem agir segundo esse mesmo princípio. Se insistimos em exigir justiça e vingança, não experimentaremos a misericórdia de Deus. Um coração que não perdoa é um coração não perdoado. Ele está preso ao tormento de guardar rancor, incapaz de experimentar a verdadeira liberdade que vem do perdão.

 

Um coração verdadeiramente perdoado é resultado do renascimento espiritual. Jesus disse a Nicodemos que ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo. Este novo nascimento nos transforma e nos capacita a viver de acordo com os princípios do Reino, incluindo o perdão.

 

Perdoar não é fácil. Muitas vezes, sentimos que ao perdoar, estamos deixando o ofensor impune. Mas o perdão não é sobre a outra pessoa; é sobre liberar a nós mesmos do peso do rancor. É permitir que Deus cuide da justiça, enquanto nós nos libertamos para viver em paz.

 

Pense em um jardim que você cultiva com carinho. Se não removermos as ervas daninhas, elas sufocarão as plantas saudáveis, impedindo seu crescimento. O rancor e a falta de perdão são como essas ervas daninhas em nosso coração. Precisamos arrancá-las para permitir que o amor e a misericórdia de Deus floresçam em nós.

 

Quando Jesus nos ensinou a orar pedindo perdão, Ele sabia que isso era fundamental para nosso relacionamento com Deus e com os outros. Ele sabia que, sem um coração perdoado, não podemos experimentar a plenitude da vida que Ele oferece.

 

Portanto, da próxima vez que você orar, peça a Deus para perdoar suas dívidas e, ao mesmo tempo, peça ajuda para perdoar aqueles que o ofenderam. Lembre-se de que perdoar não é um sinal de fraqueza, mas de força. É um reflexo da misericórdia que você mesmo recebeu de Deus.

 

Ao praticar o perdão, você estará caminhando na luz, alinhado com a vontade de Deus, e experimentando a verdadeira liberdade que só Ele pode oferecer. Que possamos, cada dia, buscar o perdão divino e viver com corações perdoados e perdoadores, refletindo a graça de Deus em nossas vidas.

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