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Deus enviou o seu Filho em semelhança da carne 

Foto do escritor: Mensageiro da Nova AliançaMensageiro da Nova Aliança

Atualizado: 17 de jan.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2025

Em Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lição 3: A Encarnação do Verbo

19 de janeiro de 2025

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quarta-feira

Deus enviou o seu Filho em semelhança da carne (Romanos 8.3)


“Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.” (Romanos 8.3)

 

Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

 


Imagine um artesão que, ao ver sua obra-prima danificada por forças externas, não delega a restauração a um aprendiz, mas desce ao nível do pó e da argila. Ele se mistura ao barro, não porque precise, mas porque ama. Assim é o mistério sublime da encarnação: Deus, perfeito em glória, desceu para caminhar entre nós. 


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COMENTARISTA DO 1º TRIMESTRE LIÇÕES BÍBLICAS ADULTOS CPAD:



Jesus, o Filho enviado pelo Pai, não vestiu um disfarce de humanidade; Ele se tornou verdadeiramente humano. Sua natureza divina permaneceu intacta, mas Ele assumiu a forma de servo, habitando entre nós como um de nós. Essa semelhança à carne pecaminosa não significa que Jesus pecou, mas que, em amor, Ele escolheu se tornar vulnerável às fraquezas humanas, exceto ao pecado.  

 

 

A justiça de Deus exigia que o pecado fosse tratado de forma definitiva. Desde Adão, o pecado passou a todos, como uma herança amarga. A lei, ainda que santa, não podia salvar; era como uma placa sinalizadora em uma estrada perigosa, mostrando o caminho correto, mas incapaz de carregar quem não tinha forças para caminhar. 

 

Jesus veio preencher a lacuna que ninguém mais podia. Se o pecado entrou no mundo por um homem, seria necessário que outro homem, perfeito, derrotasse o pecado. Contudo, quem seria puro o suficiente? Quem poderia encarar a santidade de Deus sem ser consumido? 

 

Deus mesmo providenciou a solução: Seu Filho. Ele enviou Aquele que é eterno para assumir a carne, para viver entre nós e, finalmente, oferecer-se como sacrifício perfeito. O sangue derramado no Calvário era necessário, pois sem derramamento de sangue não há remissão. 

 

No entanto, Jesus não veio em carne pecaminosa, mas na semelhança dela. Ele nasceu de mulher, em um mundo de trevas, mas Sua essência permaneceu imaculada. Ele sentiu fome, sede, dor e tristeza. Chorou por amigos, tocou feridos e experimentou a rejeição. Ainda assim, jamais pecou. 

 

Pense em um campo de flores após uma chuva de lama. Cada pétala está manchada, exceto uma flor. Apesar de estar no mesmo ambiente, ela permanece imaculada. Assim foi Jesus: rodeado pela corrupção, mas absolutamente puro. Sua perfeição não era um detalhe irrelevante; era a base do sacrifício que Ele faria. 

 

A lei apontava para o que era santo, mas era limitada pela fraqueza humana. O que a lei não pôde cumprir, Deus realizou enviando Seu Filho. Nele, o pecado foi condenado e a graça triunfou. Jesus não apenas morreu pelos nossos pecados, mas também pela nossa natureza pecaminosa. 

 

Essa distinção é crucial: nossos atos pecaminosos podem ser perdoados, mas nossa natureza pecaminosa foi condenada. No sacrifício de Cristo, Deus tratou da raiz do problema, oferecendo-nos não apenas o perdão, mas a possibilidade de uma nova vida. 

 

Hoje, heresias continuam surgindo, tentando minimizar a obra de Cristo. Algumas negam Sua divindade, outras questionam Sua humanidade. Há religiões e seitas que reduzem Jesus a um simples profeta ou mestre, ignorando o fato de que Ele é o Filho enviado por Deus, o Verbo que se fez carne. 

 

Como Igreja, é nossa responsabilidade afirmar a verdade. Não nos deixemos enganar: as distorções modernas são versões recicladas de heresias antigas. Seitas como o arianismo e o docetismo podem ter nomes diferentes hoje, mas seus argumentos permanecem. Precisamos conhecer a Palavra e discernir essas falácias, para que possamos proclamar, com ousadia, a glória do Evangelho. 

 

Imagine um pai que observa seu filho preso em um labirinto escuro e perigoso. Esse pai não fica à margem, dando instruções à distância. Ele entra no labirinto, sente as mesmas dificuldades, percorre os mesmos caminhos tortuosos, mas encontra a saída. Então, pega o filho nos braços e o conduz para a luz. 

 

Deus fez isso por nós. Ele enviou Seu Filho para caminhar em nossos passos, experimentar nossas dores e vencer em nosso lugar. Por isso, podemos descansar na certeza de que Jesus é suficiente — não apenas para nos perdoar, mas para nos transformar completamente. 

 

Que nunca esqueçamos: Jesus veio em semelhança de carne, mas sem pecado. Ele é o Cordeiro perfeito que nos resgatou. Firmemos nossa fé nessa verdade, proclamando ao mundo que o Filho de Deus veio, venceu e vive para sempre.

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