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Confessando as nossas transgressões ao Senhor

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 08: Confessando e Abandonando o Pecado

26 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

Confessando as nossas transgressões ao Senhor (Salmos 32.5)


“Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.” (Salmos 32.5)


Segunda-feira, 20 de Maio de 2024



Em um mundo onde as máscaras da perfeição são frequentemente usadas, a confissão sincera de nossos pecados pode parecer um ato de exposição e fragilidade extrema aos olhos dos que estão ao nosso redor. No entanto, é nessa vulnerabilidade que encontramos a verdadeira força e liberdade. O cristianismo colocando graça à nossa disposição, nos lembra que a confissão não é apenas um ato de coragem, mas um passo em direção à cura.


Imagine-se caminhando por uma estrada empoeirada sob o sol escaldante, carregando uma mochila pesada cheia de pedras. Cada pedra representa um erro, um pecado cometido. A carga é tão pesada que você mal consegue andar. Mas à frente, há uma cruz. E ao pé dessa cruz, está Jesus, com os braços abertos, pronto para receber cada pedra, cada fardo que você carrega. No Salmos 32, encontramos o ensinamento sobre a beleza da confissão: “Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado” (NVI). E, é aqui que ecoa um convite para deixarmos de lado o orgulho e reconhecermos nossa humanidade falha diante de Deus.


No contexto pentecostal, a confissão é vista como um momento sagrado de encontro com o Divino, onde o Espírito Santo atua, convencendo-nos de nossos erros e guiando-nos ao arrependimento genuíno. Não é uma mera formalidade, mas um encontro transformador que renova nosso espírito e nos alinha novamente com a vontade de Deus.


A confissão é como abrir as janelas de uma casa escura e deixar a luz entrar. Ela ilumina os cantos escondidos, revelando o que estava oculto, e com essa revelação vem a limpeza. Assim como a luz do sol tem o poder de purificar, a confissão tem o poder de nos purificar dos pecados que mancham nossa alma.


Quando confessamos, não estamos apenas dizendo palavras; estamos participando de um ato de fé. Estamos declarando que acreditamos em um Deus que é maior do que nossos erros, um Deus que nos ama apesar de nossas falhas. Estamos admitindo que, sem Ele, estamos perdidos.


A confissão não é um fim, mas um começo. É o primeiro passo para a restauração. Como o cristianismo frequentemente destaca, Deus não nos deixa sozinhos em nossa confissão. Ele nos encontra ali, no meio de nossa sinceridade, e nos oferece graça e perdão. É um lembrete de que, embora possamos tropeçar e cair, nunca estamos fora do alcance do amor de Deus.


Em um mundo que valoriza a autossuficiência, confessar nossas falhas pode parecer contraintuitivo. Mas é nesse ato de humildade que encontramos a verdadeira grandeza. É quando reconhecemos nossa necessidade de Deus que Ele pode fazer Sua obra mais poderosa em nós.


Portanto, que possamos ter a coragem de confessar nossos pecados, não como um rito vazio, mas como um ato de fé profunda. Que possamos encontrar na confissão não apenas o perdão, mas também a transformação que vem quando entregamos nossas vidas ao único que pode nos fazer novos. E que, como Davi, possamos dizer com confiança: “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!” (Salmos 32.1 - NVI). Pois é na confissão que encontramos a verdadeira liberdade e a alegria de sermos conhecidos e amados por Deus, exatamente como somos.

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