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Concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida

Atualizado: 3 de mai.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 05: Os Inimigos do Cristão

5 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quinta-feira

Concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida (1 João 2.16)


“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 João 2.16)


Quinta-feira, 2 de Maio de 2024



No coração da vida cristã, há uma batalha constante entre o desejo pela satisfação imediata e a busca pela santidade eterna. A Palavra de Deus abordando este tema, lembra-nos de que a verdadeira alegria não é encontrada nos prazeres passageiros, mas na comunhão com Deus. Em um mundo onde as vitrines brilham com promessas de felicidade e os anúncios sussurram seduções de prazer, é fácil nos perdermos na concupiscência da carne, dos olhos e na soberba da vida. O apóstolo João, em sua primeira carta, nos adverte sobre essas tentações, que não são apenas externas, mas também batalhas internas do coração.


Imagine-se em um shopping center, cercado por lojas que oferecem as últimas tendências da moda, tecnologia de ponta e iguarias gourmet. É o palco perfeito para a concupiscência dos olhos e da carne. A cada passo, somos bombardeados com o desejo de possuir mais, de experimentar o próximo grande prazer, de elevar nosso status aos olhos dos outros. Mas, como a Bíblia nos lembra, esses desejos são efêmeros e vazios.


A concupiscência da carne se manifesta não apenas na busca por prazeres ilícitos, mas também na indulgência excessiva de coisas lícitas, transformando-as em ídolos. A glutonaria não é apenas sobre comida, mas sobre o excesso em qualquer área da vida. A sensualidade, que deveria ser uma expressão de amor dentro dos limites do casamento, é distorcida e comercializada, tornando-se um fim em si mesma.


A concupiscência dos olhos é o desejo insaciável por mais. Não é apenas querer, mas cobiçar o que vemos, seja uma nova casa, um carro mais rápido ou a última inovação tecnológica. É o materialismo que nos leva a acumular sem fim, esquecendo que “não podemos servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16.13).


E a soberba da vida? É o orgulho que vem com as posses e realizações. É acreditar que somos definidos pelo que temos e pelo que alcançamos, esquecendo que “tudo o que há no mundo — o desejo da carne, o desejo dos olhos e a arrogância da vida — não provém do Pai, mas do mundo” (1 João 2.16 - NVI).


O cristão é convidado a refletir sobre como essas atitudes contrastam com os valores do Reino de Deus. Onde o mundo valoriza a gratificação instantânea, Deus valoriza o autocontrole. Onde o mundo busca acumular riquezas, Deus estima a generosidade. E onde o mundo aspira ao poder e ao prestígio, Deus chama para o serviço humilde. Como seguidores de Cristo, somos chamados a viver de maneira diferente. Isso não significa que devemos nos isolar do mundo, mas sim que devemos estar no mundo sem ser do mundo. Podemos amar os pecadores e dedicar tempo a eles, como Jesus fez, mantendo firmemente nossos compromissos com os valores do Reino.


Portanto, somos convidados a olhar para a tentação de Eva no jardim e para as tentações de Jesus no deserto, ilustrando esses contrastes. Ambos enfrentaram a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida. Eva foi seduzida pela serpente e sucumbiu à tentação. Eva cedeu, enquanto Jesus resistiu ao diabo, escolhendo a vontade de Deus em vez da satisfação imediata. Jesus mostrou-nos o caminho do autocontrole, da generosidade e da humildade.


Como cristãos pentecostais, somos chamados a viver pelo Espírito, não pela carne. Somos encorajados a buscar os dons espirituais, mas também o fruto do Espírito, que inclui o autocontrole, a bondade e a mansidão. Nossa fé não é apenas uma experiência emocional; é uma transformação diária que nos afasta dos valores mundanos e nos aproxima dos valores do Reino de Deus. O desafio é olhar além do temporal e ver o eterno. É acreditar que, embora este mundo e seus prazeres certamente passarão, aqueles que fazem a vontade de Deus viverão para sempre. Esta é a convicção de João, baseada na vida, morte e ressurreição de Jesus, e é a esperança que deve guiar nossas vidas.


Portanto, que possamos refletir: nossas ações estão alinhadas com os valores de Deus ou com os valores do mundo? Estamos buscando a satisfação em coisas que perecerão ou em Deus, que nos oferece a vida eterna? Que o exemplo de Cristo nos inspire a viver não para nós mesmos, mas para aquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.


Que possamos, então, viver com uma perspectiva eterna, controlando nossos desejos terrenos e buscando cumprir a vontade de Deus. Que o Espírito Santo nos ajude a discernir o que é verdadeiramente valioso e a investir nossas vidas naquilo que dura para sempre. E que, possamos encontrar nossa maior satisfação não nos prazeres passageiros, mas na presença amorosa de Deus.

Que estas palavras sejam um convite para examinar nossos corações e alinhar nossos desejos com a vontade de Deus, lembrando sempre que “o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2.17).

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