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Boaz e Rute: O prenúncio da derrubada da parede de separação 

Atualizado: 16 de jul.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 2: O Livro de Rute

14 de julho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sábado

Boaz e Rute: O prenúncio da derrubada da parede de separação (Efésios 2.11-16)


“Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.” (Efésios 2.11-16)

 

Sábado, 13 de julho de 2024



Pense em dois vizinhos que viveram anos com uma alta cerca entre suas propriedades. Não se conheciam bem, tinham estilos de vida diferentes e, por diversas razões, nunca tentaram atravessar ou derrubar essa barreira. Um dia, após uma grande tempestade, a cerca caiu, e pela primeira vez eles se viram frente a frente. Depois de um momento de hesitação, começaram a conversar, a se conhecer e, eventualmente, a formarem uma forte amizade. A cerca que os separava já não existia mais e a união trouxe benefícios inimagináveis para ambos.

 

Essa ilustração cotidiana reflete a história de Boaz e Rute, uma união que simboliza a derrubada de barreiras e a inclusão de todos no plano de redenção de Deus. Boaz, um judeu de Belém, e Rute, uma moabita, se encontram em um cenário de perdas e dificuldades, mas também de esperança e redenção.

 

O livro de Rute nos conta a história de uma moabita que, por amor e lealdade à sua sogra Noemi, decide deixar sua terra natal e seguir para Belém. Lá, Rute encontra Boaz, um parente de Elimeleque, que se torna seu redentor. Esta história, que pode parecer simples, carrega um profundo significado profético e redentor.

 

Naquele tempo, judeus e gentios viviam separados, com os judeus muitas vezes considerando os gentios como fora do alcance do amor e da salvação de Deus. Os gentios, por sua vez, ressentiam-se dessa exclusão. A união de Boaz e Rute é um prenúncio da derrubada desta barreira de separação, um tema central que encontramos no Novo Testamento, especialmente em Efésios 2.11-16.

 

Paulo fala sobre a unidade entre judeus e gentios que Cristo trouxe. Antes de Jesus, havia uma grande divisão, uma "parede de separação" que mantinha os dois grupos afastados. Mas Jesus, através de Sua morte e ressurreição, derrubou essa parede, trazendo paz e reconciliação. Ele não apenas uniu judeus e gentios, mas também nos uniu com Deus, criando um novo homem, uma nova humanidade reconciliada em Cristo.

 

Boaz, como o parente redentor, é um tipo de Cristo. Ele redime Rute, uma gentia, e a inclui na linhagem de Israel, preparando o caminho para o nascimento do Rei Davi e, eventualmente, do próprio Messias, Jesus. Esse ato de redenção nos aponta para o grande plano de Deus de incluir todos, judeus e gentios, em Sua família através de Cristo.

 

Hoje, vivemos em um mundo ainda cheio de divisões e barreiras. Podemos nos sentir separados por idade, raça, posição social, convicções políticas e até perspectivas teológicas. Mas a mensagem de Boaz e Rute, assim como a mensagem de Paulo aos Efésios, é clara: em Cristo, todas as barreiras caem. Somos chamados a viver em unidade, a nos ver como uma só família em Cristo, reconciliados através de Seu sacrifício.

 

Pense em um evento comunitário onde pessoas de diferentes origens se reúnem. No início, podem estar hesitantes, mas à medida que interagem, descobrem que têm muito em comum e formam laços fortes. Da mesma forma, na igreja, somos chamados a olhar além das nossas diferenças e a viver a unidade que Cristo nos deu. Não se trata apenas de tolerância, mas de verdadeira reconciliação e amor.

 

Boaz e Rute nos mostram que o amor de Deus e Seu plano de redenção não conhecem barreiras. Eles nos lembram que, independentemente de nossas origens, somos todos convidados a fazer parte da família de Deus. Em Cristo, somos um só corpo, unidos pelo Seu amor e sacrifício. Que possamos viver essa verdade diariamente, derrubando qualquer cerca que ainda possa existir entre nós e estendendo o amor redentor de Deus a todos ao nosso redor. Que o Espírito Santo nos ajude a viver em unidade e a refletir o amor de Cristo em todas as nossas relações.

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