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Assuero faz um convite de um banquete público ao povo da fortaleza de Susã

Atualizado: 15 de ago.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

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18 de agosto de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

Assuero faz um convite de um banquete público ao povo da fortaleza de Susã (Ester 1.5-8)

 

“E, acabados aqueles dias, fez o rei um convite a todo o povo que se achou na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real. As tapeçarias eram de pano branco, verde e azul celeste, pendentes de cordões de linho fino e púrpura, e argolas de prata, e colunas de mármore; os leitos eram de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, e de mármore, e de alabastro, e de pedras preciosas. E dava-se de beber em vasos de ouro, e os vasos eram diferentes uns dos outros; e havia muito vinho real, segundo o estado do rei. E o beber era, por lei, feito sem que ninguém forçasse a outro; porque assim o tinha ordenado o rei expressamente a todos os grandes da sua casa que fizessem conforme a vontade de cada um.” (Ester 1.5-8)

 

Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

 


No terceiro ano de seu reinado, Assuero, o rei da Pérsia, organizou uma série de banquetes que se tornaram lendários. Durante 180 dias, ele exibiu as riquezas e a glória de seu vasto império, convidando a nobreza e os senhores de todas as províncias para testemunhar sua grandeza. Depois desse espetáculo de opulência, Assuero ofereceu um segundo banquete, desta vez para todo o povo da fortaleza de Susã. Não foi apenas uma festa para os ricos e poderosos, mas para todos, uma celebração pública repleta de luxo, ostentação e fartura, que durou sete dias.

 

A descrição desse banquete é impressionante. O palácio estava adornado com cortinas de linho branco, verde e azul, penduradas em cordões de púrpura, com anéis de prata e colunas de mármore. Sofás de ouro e prata sobre um pavimento de pórfiro, mármore, alabastro e pedras preciosas enfeitavam o local. E como se não bastasse, o vinho real corria livremente, sem qualquer restrição. A ordem do rei era que cada convidado bebesse à vontade, conforme seu desejo.

 

Esse banquete, com toda a sua magnificência, nos revela algo profundo sobre a natureza humana e as armadilhas das aparências. Assuero, em sua tentativa de demonstrar poder e riqueza, ofereceu ao povo uma ilusão de grandeza, onde a satisfação momentânea era o principal atrativo. Mas, será que a verdadeira felicidade e realização podem ser encontradas em um banquete tão efêmero?

 

Imagine um cenário cotidiano: você é convidado para uma festa extravagante, onde tudo parece perfeito. A decoração é impecável, a comida é farta, as bebidas são servidas sem moderação, e todos parecem estar se divertindo. Mas, em meio a todo esse glamour, você percebe que algo está faltando. O riso é forçado, as conversas são superficiais, e, apesar de todo o luxo, há uma sensação de vazio. É como se a festa fosse uma máscara, ocultando a verdadeira condição dos corações presentes.

 

Essa é a armadilha das aparências. No banquete de Assuero, o brilho das joias e o luxo do palácio eram apenas uma fachada para algo muito mais profundo. O que parecia ser uma demonstração de poder era, na verdade, uma exibição da fragilidade humana, onde o rei precisava provar sua grandiosidade por meio de posses materiais.

 

Na vida, somos frequentemente tentados a buscar satisfação em coisas que brilham por fora, mas que são vazias por dentro. Podemos nos encontrar em festas semelhantes, onde o foco está em ostentar, impressionar e satisfazer os desejos imediatos. Mas essas coisas, como o banquete de Assuero, são temporárias e incapazes de preencher o verdadeiro vazio da alma.

 

Como cristãos, somos chamados a buscar algo mais profundo, algo que transcende as aparências e toca o coração. A verdadeira satisfação não está em um banquete terreno, mas em um relacionamento autêntico com Deus. No contexto pentecostal, entendemos que é o Espírito Santo quem nos enche, não de vinho ou prazeres passageiros, mas de uma alegria que transcende qualquer circunstância.

 

A Bíblia nos ensina que o reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas em justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Isso nos lembra que, embora o mundo ofereça banquetes luxuosos e aparentes prazeres, é na presença de Deus que encontramos a verdadeira plenitude.

 

O banquete de Assuero, com toda a sua glória terrena, não se compara à mesa que o Senhor prepara para nós. A mesa de Deus é abundante em graça, amor e misericórdia. Ela não é efêmera nem passageira, mas eterna e satisfatória. Enquanto o mundo nos oferece festas que duram apenas por um tempo, Deus nos oferece um banquete que dura para sempre, uma comunhão eterna com Ele.

 

Assim como o banquete de Assuero foi uma demonstração de poder que não levou em conta as necessidades espirituais do povo, o mundo muitas vezes nos oferece coisas que parecem satisfatórias, mas que são apenas ilusões. Como cristãos, devemos discernir entre o que é temporário e o que é eterno, buscando em Deus a nossa verdadeira satisfação.

 

Que possamos aprender com essa história e nos lembrar de que a verdadeira alegria e plenitude só são encontradas em Deus. Que nossos corações estejam sempre voltados para Ele, que é o único que pode nos preencher completamente. Que o brilho das aparências nunca nos desvie da verdadeira luz, que é Cristo. O mundo pode nos oferecer festas e banquetes, mas é em Deus que encontramos a festa eterna, onde a alegria nunca acaba e a satisfação é completa.

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