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As mulheres como testemunhas no ministério de Jesus

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 3: Rute e Noemi – Entrelaçadas pelo Amor

21 de julho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sábado

As mulheres como testemunhas no ministério de Jesus (Lucas 24.1-10; João 20.11-18)

 

“E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.  E acharam a pedra do sepulcro removida.  E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.  E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.  E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?  Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.  E lembraram-se das suas palavras.  E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais.  E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos.” (Lucas 24.1-10)

 

“E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. E, tendo dito isso, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)! Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera isso.” (João 20.11-18)

 

Sábado, 20 de julho de 2024



Pense no seguinte cenário: um jardim tranquilo ao amanhecer, envolto em uma névoa suave e o canto dos pássaros. Nesse ambiente de serenidade, encontramos um grupo de mulheres que, movidas por uma profunda devoção, se dirigem ao túmulo de Jesus. Elas carregam especiarias, preparadas para honrar seu Mestre, mesmo em sua morte. Mal sabem elas que estão prestes a testemunhar o evento mais significativo da história da humanidade: a ressurreição de Jesus. Essas mulheres, cujos nomes ecoam nas páginas das Escrituras, são um testemunho da sensibilidade e coragem feminina. Elas se tornaram as portadoras da notícia mais importante da história: "Ele não está aqui; ressuscitou!"

 

No Evangelho de Lucas, vemos Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago, e outras mulheres chegando ao túmulo. Para sua surpresa, a pedra foi removida e o túmulo está vazio. Anjos aparecem e anunciam que Jesus ressuscitou. Em João, encontramos Maria Madalena, que, com o coração pesado de tristeza, permanece fora do túmulo, chorando. É então que Jesus se revela a ela, chamando-a pelo nome. Maria Madalena é a primeira a ver o Cristo ressuscitado e a levar essa notícia aos discípulos.

 

Essas mulheres foram escolhidas para serem as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Em uma sociedade que frequentemente subestimava o testemunho das mulheres, Jesus confiou a elas a missão de anunciar sua ressurreição. Isso eleva a posição das mulheres no reino de Deus e sublinha a importância do seu papel no ministério de Jesus e na propagação do Evangelho.

 

A fé dessas mulheres é inspiradora, assim como a fé de Rute foi inspirada pela vida e crença de sua sogra, Noemi. Rute declarou com convicção: "O teu Deus é o meu Deus." Essa mesma convicção e sensibilidade espiritual foram evidentes nas mulheres que testemunharam a ressurreição de Jesus. Elas não apenas creram, mas agiram com base em sua fé, tornando-se as primeiras mensageiras da boa nova da ressurreição.

 

A sensibilidade espiritual das mulheres é uma característica destacada nas Escrituras. No entanto, esse potencial extraordinário deve ser reconhecido e florescer sob uma liderança séria e cuidadosa. Paulo, em suas cartas, frequentemente mencionava mulheres que trabalhavam arduamente no ministério, como Evódia e Síntique em Filipenses, e Pérsida e Trifena em Romanos. Ele reconhecia seu valor e incentivava a igreja a honrar e apoiar essas mulheres. Pensemos em uma situação cotidiana para ilustrar essa realidade: imagine uma jovem em uma igreja local, com uma profunda paixão por Cristo e um desejo ardente de servir. Sob a orientação amorosa e encorajadora de líderes que reconhecem seu potencial, ela floresce em seu ministério, impactando vidas e trazendo muitos para mais perto de Deus. No entanto, sem essa orientação e reconhecimento, seu fervor poderia ser mal direcionado ou até mesmo sufocado.

 

A participação das mulheres é crucial para manter viva a fé que uma vez foi dada aos santos. Elas são chamadas a resistir à superficialidade espiritual e a viver uma vida de piedade e dedicação, tanto a Deus quanto à família. Essa dedicação é um testemunho poderoso do amor de Deus e um exemplo para as gerações mais jovens.

 

Que possamos valorizar e apoiar as mulheres em nossos ministérios, reconhecendo seu potencial e incentivando-as a usar seus dons para a glória de Deus. E que possamos, como comunidade de fé, trabalhar juntos para promover um ambiente onde a sensibilidade espiritual feminina possa florescer e impactar o mundo ao nosso redor.

 

Assim como Rute foi inspirada por Noemi, e como as mulheres foram as primeiras a testemunhar a ressurreição de Jesus, que possamos aprender com seu exemplo e viver com a mesma convicção e sensibilidade espiritual, sendo testemunhas fiéis do amor e da graça de Deus em todas as circunstâncias.

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