Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024
O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração
Lição 3: Rute e Noemi – Entrelaçadas pelo Amor
21 de julho de 2024
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária - Quinta-feira
A situação do rico diante do princípio da Palavra de Deus (Mateus 6.19-21; 1 Timóteo 6.17-19; Tiago 5.1-6)
“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6.19-21)
“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.” (1 Timóteo 6.17-19)
“Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.” (Tiago 5.1-6)
Quinta-feira, 18 de julho de 2024
O que é riqueza aos olhos de Deus? É uma questão que tem desafiado os corações dos fiéis ao longo dos séculos. Jesus, Paulo e Tiago abordaram o assunto da riqueza com clareza e profundidade, oferecendo-nos princípios eternos que nos orientam a viver uma vida de generosidade, responsabilidade e amor prático.
Jesus nos adverte a não acumular tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões arrombam e furtam. Em vez disso, somos chamados a ajuntar tesouros no céu. Esta instrução de Cristo nos desafia a avaliar onde realmente depositamos nosso valor e nossa segurança. Riquezas terrenas são temporárias, enquanto as riquezas celestiais são eternas.
Rute é um exemplo brilhante dessa verdade. Chegando a Belém, ela não se entregou a expectativas fantasiosas. Em vez disso, encarou a realidade com determinação. Ela prontificou-se a um trabalho humilde e penoso, recolhendo espigas nos campos de Boaz. Este trabalho era reservado para os pobres e necessitados, instituído desde os dias de Moisés para que ninguém passasse fome. Rute não apenas falava sobre o amor e a fidelidade; ela praticava essas virtudes de forma tangível e sacrificial.
Paulo, em sua carta a Timóteo, instrui os ricos a não serem arrogantes nem colocarem sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que nos provê ricamente de tudo para a nossa satisfação. Os ricos são chamados a fazer o bem, serem ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir. Este é um chamado à generosidade prática, onde a riqueza é vista como um meio para abençoar outros, e não como um fim em si mesma.
Tiago, por outro lado, traz uma advertência severa aos ricos que acumulam suas riquezas injustamente e às custas dos pobres. Ele alerta que a riqueza acumulada de forma egoísta e opressiva será um testemunho contra eles no dia do juízo. A riqueza, portanto, deve ser administrada com responsabilidade e com um coração voltado para a justiça e a generosidade.
Trabalho e Dignidade
O princípio bíblico da generosidade não justifica o ócio. Paulo deixa claro que, exceto em casos de incapacidade física ou mental, todos devem trabalhar duro para garantir seu sustento. Rute exemplifica isso de forma admirável. Ela trabalhou arduamente nos campos de Boaz, impressionando o chefe dos trabalhadores com seu esforço e dedicação. No fim do dia, recolhia tudo e levava para sua sogra, Noemi, demonstrando seu amor prático e compromisso.
Imagine um empresário bem-sucedido que, em vez de acumular sua riqueza apenas para seu benefício, decide investir em sua comunidade. Ele cria programas de treinamento para jovens, oferecendo-lhes oportunidades de aprendizado e emprego. Ele também apoia financeiramente instituições de caridade que cuidam dos necessitados. Sua empresa não apenas gera lucro, mas também transforma vidas ao seu redor.
Este empresário exemplifica o princípio de usar a riqueza como uma ferramenta para o bem, alinhando-se com os ensinamentos de Jesus, Paulo e Tiago. Ele entende que sua riqueza é um meio de abençoar outros, e não um fim em si mesma. Ele pratica o amor de forma tangível, demonstrando que a verdadeira riqueza é encontrada em servir e abençoar os outros.
A situação do rico diante do princípio da Palavra de Deus é clara: a riqueza deve ser usada para o bem, com generosidade e responsabilidade. Devemos avaliar onde depositamos nosso valor e nossa segurança, lembrando que as riquezas celestiais são eternas enquanto as terrenas são temporárias. A história de Rute nos ensina a praticar o amor de forma tangível e sacrificial, enquanto as instruções de Paulo e Tiago nos lembram da responsabilidade e da justiça na administração da riqueza.
Que possamos viver esses princípios em nossas vidas, sendo generosos e prontos a repartir, trabalhando com dignidade e usando nossos recursos para abençoar e transformar a vida dos outros. Assim, acumularemos verdadeiros tesouros no céu, onde nosso coração estará sempre voltado para Deus e para o próximo.
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