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A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 12: O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento

22 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quinta-feira

A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada (Ester 7.7,8)

 

“E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei. Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.” (Ester 7.7,8)

 

Quinta-feira, 19 de setembro de 2024

 


Imagine estar em uma reunião de trabalho importante, onde sua reputação está em jogo. Um colega, que há tempos tenta sabotar você, é finalmente desmascarado. O chefe, ao perceber a gravidade da situação, sai da sala para refletir. Enquanto isso, o colega que antes se sentia tão confiante agora está desesperado, implorando por misericórdia. E ao retornar, o chefe interpreta mal a situação, pensando que a pessoa está tentando manipular você mais uma vez. A tensão é palpável e o fim da trama já se anuncia: o que esse colega construiu com malícia agora desmorona rapidamente.

 

Esse quadro se assemelha ao que Hamã vivenciou naquele banquete fatídico. Ele, que arquitetou com tanta precisão a destruição dos judeus e o fim de Mardoqueu, se encontrou preso na própria armadilha. A ruína de Hamã foi inevitavelmente confirmada. Ester, corajosa e sábia, denunciou o plano maligno de Hamã diante do rei Assuero, e a verdade, uma vez revelada, não podia ser ignorada.

 

A narrativa de Ester é repleta de reviravoltas, mas nenhuma tão intensa quanto o momento em que o rei Assuero percebe a traição que estava bem debaixo do seu nariz. Ao ouvir a acusação de Ester, de que Hamã era o responsável pela tentativa de destruição de seu povo, o rei não consegue conter sua raiva. Ele se levanta e sai para o jardim, possivelmente para evitar uma decisão precipitada ou para refletir sobre a gravidade do que acabara de descobrir. Esse silêncio do rei, ainda que breve, foi o prenúncio da ruína de Hamã.

 

Enquanto o rei se retirava, Hamã, percebendo que sua situação estava fora de controle, se lançou sobre o assento de Ester, implorando por misericórdia. O desespero tomou conta de Hamã. Ele, que antes havia sido tão arrogante e confiante em sua posição, agora se via de joelhos, mendigando por sua vida.

 

Essa imagem de Hamã prostrado diante de Ester é emblemática. Ele que, até pouco tempo atrás, planejava com orgulho a execução de Mardoqueu e a destruição dos judeus, agora estava completamente vulnerável. Sua ruína era inevitável porque sua arrogância havia selado seu destino muito antes de ele implorar por misericórdia. Deus já havia colocado em movimento um plano de salvação para o povo judeu, e o instrumento de sua destruição agora colhia o fruto de sua própria maldade.

 

Quantas vezes a arrogância e o orgulho levam à queda? Assim como Hamã, muitos constroem suas vidas sobre o ego, sobre a falsa sensação de poder e controle. No entanto, a Bíblia nos ensina que a soberba precede a ruína. Hamã não enxergava isso até que fosse tarde demais. Sua presunção o cegou, fazendo com que acreditasse que estava no controle, quando na verdade, era apenas uma peça em um jogo muito maior, conduzido pela mão de Deus.

 

Quando o rei voltou do jardim, a visão de Hamã prostrado sobre o divã de Ester só piorou sua situação. O rei, em sua fúria e com a mente já cheia de indignação, interpretou a cena como uma tentativa de desonra à rainha. Era o golpe final. Não havia mais volta para Hamã. Aquele que tanto tentou destruir os outros agora enfrentava sua própria destruição.

 

Pense em um jovem atleta que, com todo o talento do mundo, começa a desprezar o treinamento, a disciplina e até seus companheiros de equipe. Ele acredita que, por ser o melhor, nada pode detê-lo. No entanto, em um campeonato importante, sua falta de preparo o leva à derrota, e sua equipe sofre com a perda. O orgulho o cegou para a necessidade de continuar trabalhando e respeitando aqueles ao seu redor. Sua queda, assim como a de Hamã, foi o resultado natural de sua arrogância.

 

Ester, por outro lado, nos ensina o valor da paciência, da sabedoria e da confiança em Deus. Ela não reagiu de maneira impulsiva quando soube do plano de Hamã. Em vez disso, esperou o momento certo para agir, sabendo que Deus estava no controle. Sua confiança estava em um poder muito maior do que o de qualquer homem. Ela soube agir no tempo certo, no lugar certo, e da maneira certa. Não foi a força bruta que derrotou Hamã, mas a justiça de Deus operando por meio da sabedoria de Ester.

 

Nós também enfrentamos situações em que precisamos falar a verdade, defender os indefesos, ou agir contra a injustiça. Mas a lição que aprendemos com Ester é que a ação certa no momento errado pode causar estragos. Devemos confiar em Deus, saber esperar e agir conforme Sua orientação.

 

A história de Hamã serve como um lembrete poderoso de que o orgulho, a maldade e a injustiça nunca terão a última palavra. Deus vê tudo e, no Seu tempo, Ele traz à luz a verdade e faz justiça. Hamã pensou que estava no controle, mas no final, sua ruína foi inevitável. Que possamos, assim como Ester, confiar em Deus para nos guiar e nos dar a sabedoria de agir no tempo certo, sabendo que Ele é o justo juiz e que, no final, Sua justiça sempre prevalecerá.

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