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A realidade bíblica da Carne como inimiga da jornada

Atualizado: 3 de mai.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 05: Os Inimigos do Cristão

5 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quarta-feira

A realidade bíblica da Carne como inimiga da jornada (Gálatas 5.19; 6.8)


“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia... Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gálatas 5.19; 6.8)


Quarta-feira, 1 de Maio de 2024



Imagine-se caminhando por uma estrada poeirenta, sob o sol escaldante do meio-dia. À sua frente, há dois caminhos: um é largo e convidativo, com sombras de árvores frondosas e o som de águas correntes; o outro é estreito e árido, com pedras pontiagudas e espinhos que ameaçam a cada passo. Esta é a imagem da jornada do cristão, onde a estrada larga representa a “carne” e a estreita, o caminho espiritual que leva à vida eterna.


Aqui podemos usar essa ilustração para descrever a realidade bíblica da carne como inimiga da jornada. Aprendemos que a palavra “carne”, no contexto bíblico, não é apenas o corpo físico, mas simboliza a natureza humana pecaminosa, aquela parte de nós que se rebela contra Deus e Seus mandamentos. Em Gálatas 5.19, o apóstolo Paulo lista as obras da carne, que são evidências dessa natureza rebelde, incluindo atitudes e ações que nos afastam de Deus.


A carne é astuta. Ela se disfarça de necessidade, de desejo, de “direito adquirido”, e nos seduz com promessas de prazer e satisfação imediatos. Mas, essas são promessas vazias, pois a carne é incapaz de oferecer algo que dure além do momento. Ela é uma inimiga da jornada porque nos desvia do propósito divino, nos fazendo crer que podemos ser autossuficientes, que podemos ser nossos próprios deuses.


Em Gálatas 6.8, somos advertidos de que aquele que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas aquele que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna. É uma questão de escolha: alimentar a carne com suas paixões efêmeras ou nutrir a alma com verdades eternas.


No cotidiano, essa batalha se manifesta nas pequenas escolhas. É o momento em que optamos entre falar uma palavra de encorajamento ou ceder à fofoca; entre estender a mão para ajudar ou recuar em indiferença. Cada decisão é um passo na estrada, e a carne sempre tentará nos atrair para o caminho mais fácil, o caminho que parece mais agradável aos olhos, mas que, no fim, leva à destruição.


A perspectiva pentecostal enfatiza a importância do Espírito Santo na vida do crente, como aquele que nos capacita a vencer a carne e suas paixões. É o Espírito que nos guia pelo caminho estreito, que nos fortalece quando tropeçamos nas pedras e nos protege dos espinhos. Com o Espírito, não caminhamos sozinhos; temos a companhia constante daquele que conhece o caminho e nos leva à presença de Deus.


Assim, a jornada do cristão é marcada por essa tensão constante entre as obras da carne e o Fruto do Espírito. Mas, não é uma batalha que enfrentamos em nossa própria força. É uma jornada de fé, onde cada passo é guiado pela mão de Deus e cada vitória sobre a carne é um testemunho do Seu poder em nós. E no final, quando olharmos para trás e virmos o caminho percorrido, saberemos que valeu a pena cada escolha feita com a ajuda do Senhor, pois elas nos levaram para mais perto de nosso destino final: a vida eterna com Deus.


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