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A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

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Lição 12: O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento

22 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sexta-feira

A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã (Ester 7.9,10; Provérbios 20.2 – NBV-P)

 

“Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.” (Ester 7.9,10)

 

“Um rei furioso é como um leão faminto; quem deixar o rei furioso está arriscando a própria vida.” (Provérbios 20.2 – NBV-P)

 

Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

 


Imagine estar em uma reunião tensa, onde um superior descobre a traição de um dos mais confiáveis líderes da equipe. O ambiente, antes calmo, de repente se transforma. O chefe, ao perceber a gravidade da situação, levanta-se, demonstrando claramente sua indignação. Os outros funcionários, que até então respeitavam o traidor, começam a se afastar dele, percebendo que sua queda é inevitável. Com apenas um gesto e algumas palavras, o destino do traidor é selado, e ninguém mais o apoia. Esse momento de tensão e mudança súbita ilustra bem o que Hamã enfrentou diante do rei Assuero no momento em que sua traição foi revelada por Ester.

 

Hamã, que antes desfrutava de status e poder na corte persa, viu os ventos mudarem de forma drástica. A reação física e verbal de Assuero não deixou dúvidas para os servos presentes: a ruína de Hamã estava decretada. Em um instante, tudo o que ele havia construído com intriga e maldade desmoronou.

 

A reação de Assuero foi decisiva. Ele não precisou de longas explicações ou processos demorados. Sua raiva foi evidente, e os servos ao redor perceberam que a condenação de Hamã já estava determinada. Até aquele momento, Hamã era uma figura de grande influência. Todos os servos, com exceção de Mardoqueu, inclinavam-se diante dele. No entanto, em ambientes de poder, a lealdade pode ser frágil. Muitas vezes, a postura de reverência diante de alguém de alta posição não significa verdadeiro respeito, mas conveniência. E quando o poder muda de mãos, aqueles que antes se curvavam rapidamente mudam de lado.

 

Esse foi o caso de Harbona, um dos oficiais do rei. Ele, que talvez já tivesse denunciado Mardoqueu a Hamã no passado, agora se adiantou a sugerir a execução de seu ex-superior. Harbona soube ser perspicaz. Ele não apenas informou Assuero sobre a forca que Hamã havia preparado para Mardoqueu, mas também ressaltou que Mardoqueu era alguém que havia “falado para o bem do rei”. A insinuação foi clara: Hamã havia planejado a morte de um homem justo, que havia servido lealmente ao rei. Assuero, tomado pela indignação e fúria, prontamente aceitou a sugestão. Hamã seria enforcado na própria forca que havia preparado.

 

O destino de Hamã não poderia ser mais irônico. Ele, que havia erguido uma forca de cinquenta côvados de altura para eliminar seu inimigo Mardoqueu, acabou encontrando nela seu próprio fim. Isso nos lembra de um princípio bíblico que é repetido ao longo das Escrituras: aquilo que semeamos, colheremos. Hamã semeou traição, maldade e orgulho. E o fruto dessas sementes foi a sua destruição.

 

Assim como o rugido de um leão faz tremer aqueles que o ouvem, a reação de Assuero fez com que Hamã fosse tomado por um profundo terror. Ele sabia que não havia mais escapatória. A arrogância que antes o fazia acreditar que estava no controle da situação agora o abandonara, deixando-o à mercê da justiça que ele tanto ignorara. A descrição do rei em Provérbios 20.2, comparado a um rugido de leão, é uma imagem perfeita para essa cena. A reação de Assuero foi tão poderosa que qualquer dúvida sobre o destino de Hamã foi eliminada. Sua queda era inevitável, e todos os presentes na sala compreenderam isso.

 

Em nossa vida cotidiana, vemos exemplos semelhantes em ambientes de trabalho ou em círculos de poder. Imagine um gerente de empresa que constrói sua posição através de trapaças e manipulações, sempre mantendo uma fachada de eficiência e controle. Ele manipula situações, faz com que seus colegas de trabalho pareçam incompetentes e se cerca de bajuladores. No entanto, chega o dia em que suas ações são descobertas. O chefe, que antes parecia alheio, finalmente percebe o estrago que foi causado. Sua reação, embora breve, é clara e decisiva. Aqueles que antes apoiavam o gerente agora o abandonam rapidamente. A atmosfera muda. O que parecia ser uma posição inabalável desmorona em questão de minutos.

 

Essa mudança repentina de poder, onde aqueles que eram temidos e respeitados são subitamente desprovidos de sua influência, é exatamente o que Hamã experimentou. O orgulho que o elevou àquela posição se tornou a mesma força que o derrubou.

 

A história de Hamã também nos ensina sobre a justiça de Deus. Ele pode permitir que o mal prevaleça por um tempo, mas Sua justiça sempre se manifesta. Hamã parecia ter o controle total da situação, mas Deus já havia determinado a queda de seus planos. Ester e Mardoqueu confiaram em Deus e esperaram o momento certo para agir. Quando o momento chegou, a justiça divina foi clara e implacável.

 

Assim também é conosco. Podemos ver a injustiça prevalecer por um tempo, mas devemos confiar que Deus, no Seu tempo, trará à tona a verdade e a justiça. O orgulho e a maldade nunca terão a última palavra. A ruína de Hamã foi confirmada porque Deus estava no controle desde o início.

 

A história de Hamã é um lembrete poderoso de que o orgulho e a injustiça têm consequências. O rugido de Assuero, sua reação verbal e física, confirmou o que já estava claro no coração de Deus: a ruína do perverso é inevitável. Hamã construiu sua própria forca, e assim também o orgulho sempre nos levará à queda. Que possamos viver de forma justa e humilde, confiando na justiça de Deus e lembrando que Ele é soberano sobre todas as coisas.

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