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A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho”

Atualizado: há 4 dias

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 12: O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento

22 de setembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Terça-feira

A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho” (Ester 7.2)

 

“Disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.” (Ester 7.2)

 

Terça-feira, 17 de setembro de 2024



O banquete que Ester preparou para o rei Assuero e Hamã foi denominado "banquete do vinho." Em um ambiente persa, como era o caso do reino de Assuero, o vinho não apenas fazia parte da celebração, mas era símbolo de prazer e poder. A presença do vinho nesses banquetes não era um detalhe insignificante; ele representava uma cultura de excessos e indulgências que marcavam esses reinos pagãos.

 

No entanto, por trás do banquete de Ester, havia algo muito mais profundo acontecendo. Enquanto o vinho fluía nas taças, a rainha estava tecendo um plano muito maior que qualquer celebração temporária. Esse "banquete do vinho" não era apenas uma refeição; era o palco onde a justiça divina começaria a se revelar.

 

Em muitas culturas, o vinho tem sido associado à festividade e à indulgência. No reino da Pérsia, onde Ester vivia, banquetes acompanhados de vinho eram comuns, assim como nos reinos pagãos de outras eras. O uso do vinho era símbolo de poder, luxo, e frequentemente um catalisador para excessos. O contexto em que Ester agia não era diferente. Havia uma linha tênue entre o que era aceito socialmente e o que poderia se tornar destrutivo espiritualmente.

 

A Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, adverte sobre os males que podem surgir do uso imprudente do vinho. Em vários episódios, o abuso do álcool resultou em vergonha e caos. A embriaguez de Noé, que levou à exposição de sua nudez e ao pecado de seus filhos, é um exemplo clássico de como o vinho pode desinibir o comportamento e abrir portas para a destruição.

 

A embriaguez também simboliza uma mente e um coração distantes da sobriedade espiritual. O vinho, com seu teor alcoólico, ofusca a clareza que Deus deseja que tenhamos. Assim, as Escrituras frequentemente contrastam a embriaguez com o ser cheio do Espírito Santo, que nos dá discernimento e pureza de coração.

 

No meio de um reino onde o vinho e a indulgência eram a norma, Deus chamava Seu povo para algo diferente. A abstinência de certos alimentos e bebidas, como o vinho, fazia parte da consagração de sacerdotes e dos que faziam votos especiais a Deus. O voto do nazireado, por exemplo, envolvia a abstinência total do vinho, mostrando um compromisso de viver separado para o Senhor, longe das distrações que poderiam obscurecer sua mente e coração.

 

Os recabitas, um grupo mencionado no Antigo Testamento, se abstiveram completamente do vinho, seguindo fielmente as instruções de seus antepassados. Deus os honrou por sua obediência, e sua história nos lembra que viver uma vida separada e santa não apenas nos protege dos perigos do excesso, mas também nos coloca em uma posição de honra diante de Deus.

 

Ester, enquanto preparava aquele banquete, tinha algo muito mais santo em mente. Embora o vinho estivesse presente, sua missão era muito maior do que qualquer celebração poderia sugerir. Ela estava a serviço de um Deus que, nos bastidores, orquestrava cada detalhe para o bem de Seu povo.

 

Em nossos dias, a cultura ainda exalta os excessos. O vinho pode ser uma metáfora para todas as coisas que o mundo oferece em abundância — prazeres temporários que, se mal utilizados, podem nos desviar do propósito de Deus. A Palavra de Deus nos chama a viver de maneira sóbria, a fugir de tudo o que nos possa levar ao pecado, e a buscar ser cheios do Espírito Santo.

 

O apóstolo Paulo nos lembra que não devemos nos embriagar com o vinho, mas nos enchermos do Espírito. Isso não significa apenas evitar o álcool, mas também estar atentos às áreas da vida onde buscamos consolo, prazer ou satisfação em coisas passageiras, em vez de em Deus.

 

O banquete de Ester era um momento crucial na história do povo de Deus, e o vinho serviu como pano de fundo para uma revelação divina. Mas, ao contrário dos banquetes que levam à destruição, Ester estava preparando o terreno para o livramento. Hoje, Cristo nos convida a um banquete diferente — o banquete da Sua graça. Ao invés de nos embriagarmos com as ofertas do mundo, somos chamados a nos encher do Espírito Santo, a viver vidas de sobriedade e santidade.

 

Que, como Ester, sejamos sábios em nossas escolhas. Que rejeitemos os excessos e as tentações deste mundo e abracemos o banquete que o Senhor preparou para nós, onde há verdadeira alegria e satisfação que jamais se esgotam.

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