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Foto do escritorMensageiro da Nova Aliança

A Páscoa, passagem da morte para a vida

Atualizado: 21 de abr.

Para os israelitas, a Páscoa significava a saída do Egito, a passagem para a liberdade. Já para os cristãos, ela representa a passagem da morte de nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.



Neste domingo de Páscoa, a celebração da ressureição de Jesus Cristo, após o Seu sacrifício redentor na cruz do Calvário, é importante refletir sobre o significado desta data tanto para os judeus quanto para os cristãos evangélicos. A Páscoa é uma das festas mais significativas para ambos os grupos religiosos, sendo uma oportunidade para lembrar a libertação do povo hebreu do Egito e a redenção trazida por Cristo.

 

Para os judeus, a Páscoa é uma das festas mais importantes, em que comemoram a saída do Egito e a passagem para a liberdade. É uma celebração marcada por rituais e culinária específica, como o pão asmos, as ervas amargas e o cordeiro pascal. Para os cristãos evangélicos, a Páscoa representa a passagem da morte para a vida através da ressurreição de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Como disse o apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, “Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício expiatório fomos libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus” (1Co 5.7b). Assim, a Páscoa assume um significado ainda mais profundo para nós, cristãos evangélicos, pois é a oportunidade de lembrarmos e glorificarmos o sacrifício que nos trouxe vida eterna.

 

Quando olhamos para a celebração da Páscoa entre os judeus e entre nós, há semelhanças e diferenças significativas. Para os judeus, a Páscoa era uma das mais importantes festas, na qual comemoravam a saída do Egito, a passagem da escravidão para a liberdade. Era um momento de descanso, festa e adoração a Deus por seu grande livramento. Hoje, para nós cristãos, a Páscoa também representa uma passagem: da morte espiritual para a vida em Cristo. Nosso Cordeiro Pascal é Jesus, que nos libertou da escravidão do pecado e nos concedeu salvação eterna.

 

No entanto, é válido questionar se os evangélicos devem celebrar a Páscoa, uma vez que esta festividade tem origem no judaísmo e era uma comemoração exclusiva para os israelitas. A resposta para essa pergunta está na compreensão de que Cristo é o nosso Cordeiro Pascal, que através do seu sacrifício expiatório nos libertou da escravidão do pecado e da ira de Deus. Portanto, os evangélicos podem e devem celebrar a Páscoa como uma forma de lembrar e agradecer a redenção trazida por Cristo. A palavra "Páscoa" significa "passar por", e essa passagem é essencial tanto para os israelitas, que saíram do Egito, quanto para os cristãos, que passaram da morte espiritual para a vida em Cristo.

 

Os elementos principais da Páscoa judaica eram o pão, as ervas amargas e o cordeiro. Para nós, cristãos, Cristo é o nosso Cordeiro Pascal, o pão da vida e o vinho que representa seu sangue redentor. A Santa Ceia é nosso memorial dessa nova aliança em seu sangue, uma celebração da nossa redenção e comunhão com Deus.

 

É importante destacar que a Páscoa é uma oportunidade para refletir sobre a salvação e a libertação que Cristo nos trouxe através da sua morte e ressurreição. Assim como os israelitas comemoravam sua libertação do Egito, os cristãos celebram a libertação do pecado e da morte pela obra de Cristo na cruz. A Páscoa é um momento de agradecimento e adoração a Deus por tão grande salvação.

 

A Páscoa deve ser um momento de reflexão onde devemos conscientizar-nos ainda mais de que Cristo é a nossa Páscoa, nosso Cordeiro Pascal que nos libertou da escravidão do pecado e nos trouxe vida em abundância. A Páscoa deve ser celebrada com gratidão e reverência o sacrifício que nos trouxe redenção e salvação. Que a mensagem da Páscoa ressoe em nossos corações e nos inspire a vivermos em santidade e amor, seguindo o exemplo daquele que deu sua vida por nós.

  

Portanto, que neste domingo de Páscoa possamos lembrar e celebrar a redenção e a vida nova que recebemos através do sacrifício de Jesus Cristo. Que a Páscoa seja um lembrete do amor de Deus por nós e da esperança que temos em Cristo, o nosso Cordeiro Pascal.

 

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