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A murmuração traz divisão e separação

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 07: O Perigo da Murmuração

19 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sábado

A murmuração traz divisão e separação (Mateus 12.25; Lucas 1.17-22)


“Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” (Mateus 12.25)


“E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade. E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. Todavia ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam, porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. E o povo estava esperando a Zacarias e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo. E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no templo. E falava por acenos e ficou mudo.” (Lucas 1.17-22)


Sábado, 18 de maio de 2024



Em um pequeno vilarejo, havia uma igreja acolhedora conhecida por sua união e amor entre os membros. Todos se conheciam pelo nome, compartilhavam refeições e oravam uns pelos outros. No entanto, um dia, uma pequena fagulha de murmuração começou a arder entre alguns irmãos. Começou com um sussurro aqui, um comentário ali, até que a fagulha se tornou uma chama que consumia a harmonia da congregação.


A murmuração é como um vírus invisível que se infiltra no corpo da igreja, enfraquecendo-o de dentro para fora. Ela começa quase imperceptivelmente, mas logo se espalha, trazendo desânimo espiritual. Os membros que antes se levantavam com alegria para servir, agora arrastam os pés, pesados pela desconfiança e pelo descontentamento semeados pelas palavras maldosas.


As contendas comunitárias não tardam a surgir. Pequenos grupos se formam, cada um defendendo sua própria visão e interesses, esquecendo-se do propósito maior que os uniu. As reuniões, que antes eram momentos de comunhão e crescimento, tornam-se arenas de disputa, onde irmãos se voltam contra irmãos, esquecendo-se do amor que deveria prevalecer.


Rebeldias espirituais emergem quando a autoridade dos líderes é questionada não por uma busca sincera pela verdade, mas por corações amargurados que encontraram na murmuração um meio de expressar seu descontentamento. A liderança, que deveria ser um farol de direção espiritual, é obscurecida pela névoa da discórdia.


As divisões ministeriais são talvez as mais dolorosas. Ministérios que floresceram juntos, agora se veem em lados opostos de um abismo criado pela língua. O trabalho que antes era feito com alegria e colaboração, agora é marcado pelo isolamento e pela competição.


O resultado é uma igreja local que, embora ainda de pé, perdeu sua vitalidade. A vida de comunhão que era seu testemunho para o mundo se desvanece, e o que resta é uma estrutura frágil, pronta para ser “devastada”, como bem advertiu nosso Senhor. Um reino dividido contra si mesmo não subsistirá, e a igreja não é exceção.


No entanto, há esperança. Assim como o vilarejo, nossa igreja pode se recuperar dessa enfermidade espiritual. O antídoto para a murmuração é o amor genuíno, que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.7). Quando escolhemos falar palavras de vida, encorajamento e unidade, estamos construindo pontes onde antes havia muros.


Que possamos, então, ser vigilantes com nossas palavras, lembrando que cada uma delas tem o poder de edificar ou destruir. Que o Espírito Santo, que habita em nós, nos guie em toda a verdade e nos ajude a ser instrumentos de paz e reconciliação. Pois, como membros de um mesmo corpo, a saúde e a força da igreja dependem da harmonia e do trabalho conjunto de cada um de nós.


Este devocional é um convite para refletirmos sobre o impacto de nossas palavras e ações na vida da igreja. Que possamos ser construtores do Reino, promovendo a unidade e o amor que Cristo exemplificou e nos chamou a viver. 


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