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A murmuração nos dias de Jesus e dos apóstolos

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 07: O Perigo da Murmuração

19 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Terça-feira

A murmuração nos dias de Jesus e dos apóstolos (Lucas 15.2; Atos 6.1)


“E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.” (Lucas 15.2)


“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.” (Atos 6.1)


Terça-feira, 14 de Maio de 2024



Em um mundo onde as aparências muitas vezes têm mais valor do que a essência, a história de um homem chamado Jesus ecoa através dos séculos como um chamado à autenticidade. Ele, um carpinteiro de Nazaré, não se deixou levar pela murmuração que enchia as ruas e sinagogas. Seu caminho era outro: o caminho do amor incondicional, que não faz acepção de pessoas.


Os fariseus e escribas, guardiões da lei e da tradição, não conseguiam entender. “Por que Ele se mistura com pecadores?”, perguntavam entre si, com um misto de desprezo e indignação. Eles, que se esforçavam tanto para manter-se puros segundo os preceitos do Antigo Testamento, não podiam aceitar que a santidade pudesse ser encontrada na companhia daqueles que a sociedade havia rejeitado.


Mas Jesus sabia que a verdadeira pureza não está em rituais ou em evitar certas pessoas. Está no coração que se abre para amar sem barreiras. Ele tocava os leprosos, conversava com os marginalizados e se sentava à mesa com os pecadores. Para os líderes religiosos, isso era impensável. Para Jesus, era essencial.


A murmuração é como uma erva daninha no jardim da comunidade. Ela cresce silenciosamente, mas suas raízes podem sufocar a vida ao redor. Na igreja primitiva, a divisão entre judeus de fala hebraica e helenistas poderia ter sido uma dessas ervas daninhas. Mas os apóstolos, seguindo o exemplo de Cristo, não permitiram que a murmuração tomasse conta. Eles encontraram uma solução prática e justa, designando homens de confiança para cuidar da distribuição de alimentos, garantindo que ninguém fosse negligenciado.


No cotidiano, a murmuração pode ser comparada ao trânsito caótico de uma grande cidade. Todos estão tentando chegar a algum lugar, mas as reclamações e a impaciência só criam mais congestionamento e frustração. Se, em vez disso, cada motorista se concentrasse em dirigir com cortesia e atenção, o fluxo melhoraria para todos.


Do ponto de vista pentecostal, a murmuração é um sinal claro de falta de fé e gratidão. É o oposto do fruto do Espírito, que inclui amor, alegria, paz, paciência, gentileza, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole. Quando murmuramos, estamos dizendo que não confiamos plenamente em Deus e em Seu plano para nossas vidas.


Jesus veio para mostrar um novo caminho, um caminho de esperança e redenção. Ele não se preocupava com sua reputação; Ele se preocupava com as pessoas. E hoje, Ele nos chama a fazer o mesmo. A pergunta que fica é: vamos seguir o caminho do amor e da compaixão, ou vamos nos perder em murmurações que só nos afastam de Deus e uns dos outros?


Que possamos refletir sobre nossas atitudes e escolher o caminho que Jesus escolheu: o caminho do amor que acolhe, do serviço que une e da fé que transforma. Que a murmuração dê lugar à gratidão e que, como corpo de Cristo, possamos ser um reflexo do Seu amor incondicional.

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