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A murmuração dos israelitas nos dias de Moisés

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024

A Carreira que Nos Está Proposta  — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu

Lição 07: O Perigo da Murmuração

19 de Maio de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

A murmuração dos israelitas nos dias de Moisés (Êxodo 16.11,12)


“E o Senhor falou a Moisés, dizendo: Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel; fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes, comereis carne, e, pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Êxodo 16.11,12)


Segunda-feira, 13 de Maio de 2024



No deserto de Sim, o povo de Israel se viu cercado por um silêncio quebrado apenas pelo sussurro do vento e o eco distante de suas próprias murmurações. Eles haviam deixado para trás as correntes do Egito, mas não a memória das panelas cheias de carne e do pão que comiam até se fartar. A liberdade recém-descoberta trouxe consigo um deserto de incertezas e estômagos vazios. E assim, eles murmuraram. Este episódio, pode nos lembrar que a murmuração é mais do que uma expressão de desconforto; é um espelho da alma que reflete a falta de confiança na providência divina. No coração do murmúrio, há um esquecimento da escravidão passada e uma idealização de um passado que nunca foi tão dourado quanto a memória insiste em pintar.


A murmuração dos israelitas é um eco da nossa própria insatisfação. Quantas vezes nos pegamos olhando para trás, desejando os “bons velhos tempos”, enquanto ignoramos as correntes que nos prendiam? Como Israel, somos rápidos em esquecer as provações do passado quando enfrentamos as incertezas do presente. Este fato pode nos apontar que, assim como pais que estabelecem limites para seus filhos, Deus deu a Israel a Lei no Sinai. Não como um castigo, mas como um caminho para a liberdade verdadeira. A Lei era um guia, um conjunto de padrões claros para um povo que ainda estava aprendendo a caminhar na liberdade.


E hoje? Vivemos em um mundo onde a permissividade e a liberdade são frequentemente confundidas. Acreditamos que a verdadeira liberdade vem da ausência de restrições, mas a história de Israel nos ensina que a verdadeira liberdade vem com responsabilidade e confiança em Deus. A murmuração é, em sua essência, uma falta de fé. É uma recusa em ver a mão de Deus nas circunstâncias que nos cercam. Quando murmuramos, estamos dizendo que não confiamos que Deus está no controle, que Ele é capaz de transformar desertos em terras férteis.


Diante do comportamento do povo escolhido de Deus, poderíamos ser convidados a ver as murmurações de Israel não apenas como um relato histórico, mas como um modelo para nossas próprias vidas. Cada murmuração é uma oportunidade perdida de confiar mais profundamente em Deus. Cada queixa é um convite para lembrar de onde fomos libertados e para onde estamos sendo guiados. A jornada pelo deserto é uma jornada de fé. E a fé é a antítese da murmuração. A fé olha para o futuro com esperança, confiando que o mesmo Deus que partiu o mar Vermelho e alimentou Israel com maná do céu está trabalhando em nossas vidas hoje.


Que possamos aprender com Israel. Que nossos desertos se tornem lugares de encontro com Deus, onde cada passo incerto é guiado pela confiança em Sua soberania. E que, em vez de murmurar, nossos lábios se abram em louvor e gratidão pelo Deus que nos liberta, nos alimenta e nos guia para a Terra Prometida.


Este devocional é um convite para refletir sobre a murmuração em nossas próprias vidas e a escolher a fé em vez da queixa. Que possamos olhar para o deserto não como um lugar de escassez, mas como um espaço sagrado onde Deus se revela e nos transforma. E que, como os israelitas, possamos chegar ao nosso Sinai pessoal, prontos para receber as orientações que nos libertam e nos guiam para uma vida plena e abundante em Cristo.

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