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A Missão da Igreja de Cristo

Atualizado: 29 de mar.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2024

O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

4 de Fevereiro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária – Domingo

A Missão da Igreja de Cristo (Atos 2.42)

 

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (At 2.42)

 

Domingo, 4 de Fevereiro de 2024



Na agitada marcha do cotidiano, a Igreja de Cristo emerge como uma comunidade singular, convocada por uma missão além do comum. O livro de Atos, capítulo 2, versículo 42, revela não apenas as práticas da Igreja primitiva, mas essencialmente a sua missão na Terra. Assim como o sal, quando sai do saleiro, exerce sua função de salgar, a Igreja, ao adorar, discipular e testemunhar, cumpre seu papel vital de revelar as insondáveis riquezas de Cristo.


A adoração, no contexto da Igreja, não é uma mera formalidade, mas um estilo de vida. O versículo menciona que eles eram dedicados ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e às orações. Esses elementos se entrelaçavam, formando um tecido contínuo de adoração. Assim como o sal permeia o alimento, a adoração impregna cada aspecto da vida da comunidade de fé.

 

A adoração ultrapassa os muros do templo; ela é uma prática diária, uma consagração constante do coração. O culto não é apenas o que acontece nos dias de reunião, mas também como vivemos fora desse espaço sagrado. A Igreja, ao adorar, não apenas celebra a Deus, mas se torna um reflexo visível do Reino na Terra.

 

O discipulado é outra pedra angular da missão da Igreja. A dedicação ao ensino dos apóstolos implica não apenas a absorção de conhecimento, mas a formação de discípulos comprometidos com a transformação. O sal, quando usado para conservar, penetra e impregna a substância que toca. Da mesma forma, a Igreja, ao disciplinar, influencia e preserva a essência do Evangelho em cada discípulo.

 

A comunhão fraternal é um componente vital da missão da Igreja. O versículo destaca a prática de compartilhar, não apenas de bens materiais, mas também de experiências e preocupações. O sal, ao se misturar com a comida, altera seu sabor. A Igreja, ao compartilhar a Ceia e a vida, se integra à narrativa divina de redenção.

 

O partir do pão simboliza não apenas a Ceia do Senhor, mas também a partilha de vida entre irmãos. O sal, ao se dissolver na comida, se torna parte dela. A Igreja, ao compartilhar a Ceia e a vida, se integra à narrativa divina de redenção.

 

As orações, mencionadas no versículo, são o fio condutor da comunhão com Deus. O sal, ao ser dissolvido, se torna parte do todo. Da mesma forma, a Igreja, ao orar, dissolve suas ansiedades, alegrias e anseios diante do Criador. A oração não é apenas um ato individual; é um salutar mergulho coletivo na presença divina.

 

A atuação social, muitas vezes subestimada, é uma manifestação concreta da missão da Igreja. O sal, ao preservar, também protege contra a corrupção. Da mesma forma, a Igreja, ao agir socialmente, protege os menos favorecidos, reflete a justiça e se opõe às estruturas destrutivas.

 

A missão da Igreja, inspirada na analogia do sal, é ser uma força de preservação e transformação. Assim como o sal não preserva apenas um grão de comida, mas toda ela, a Igreja, ao adorar, discipular, compartilhar, orar e agir, preserva e transforma não apenas indivíduos, mas a sociedade como um todo.

 

Em suma, a missão da Igreja, delineada em Atos 2.42, é ser o sal que influencia, preserva e transforma. Que a Igreja de Cristo, cheia do Espírito Santo, continue a cumprir sua missão, testemunhando as insondáveis riquezas de Cristo através da adoração vibrante, discipulado diligente, comunhão fraternal, orações fervorosas e atuação social impactante. Que ela seja verdadeiramente o sal que faz a diferença na Terra.

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