top of page
Foto do escritorMensageiro da Nova Aliança

A instituição da Festa de Purim, o livramento dos judeus

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3° Trimestre de 2024

O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família - Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração

Lição 6: O Livro de Ester

11 de agosto de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Sábado

A instituição da Festa de Purim, o livramento dos judeus  (Ester 9.20-28)

 

“E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe, ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres. E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito. Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir. Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca. Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido, confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos. E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.” (Ester 9.20-28)

 

Sábado, 10 de agosto de 2024

 


Imagine-se num jogo de tabuleiro em que cada lançamento de dado pode definir seu destino. Agora, imagine que alguém, com má intenção, decide usar esse jogo para decidir o dia da sua destruição. Parece aterrorizante, não é? Essa foi a realidade enfrentada pelos judeus no império persa sob o domínio do rei Assuero. Hamã, o inimigo dos judeus, lançou o "Pur", ou seja, sorte, para escolher o dia em que todos os judeus seriam exterminados. Porém, o que ele não sabia era que a verdadeira mão por trás daquele dado não era a sua, mas a do Deus soberano, que jamais abandona o Seu povo.

 

A história do livro de Ester é uma das mais poderosas demonstrações de como Deus age nos bastidores, sem que Seu nome seja mencionado sequer uma vez no texto. No entanto, Sua presença é palpável em cada detalhe. Hamã lançou sorte, mas foi Deus quem guiou o resultado. Ele levantou Ester e Mardoqueu, preparou o caminho e, no momento certo, trouxe um grande livramento ao Seu povo.

 

Após essa grande vitória, Mardoqueu ordenou que os judeus celebrassem a Festa de Purim todos os anos nos dias 14 e 15 do mês de adar, que no calendário gregoriano corresponde ao período entre fevereiro e março. Essa festa não era apenas uma comemoração de uma vitória militar, mas uma profunda expressão de gratidão pela fidelidade e misericórdia de Deus. A cada ano, essa celebração relembra às futuras gerações que Deus sempre está no controle, mesmo quando a situação parece perdida.

 

Purim nos ensina algo fundamental sobre a nossa caminhada de fé: Deus nunca perde o controle, mesmo quando as circunstâncias sugerem o contrário. Hamã planejou a destruição dos judeus, mas Deus já tinha preparado o caminho para sua salvação. Assim como o Purim nos relembra da soberania de Deus no passado, também somos chamados a lembrar, em nossas próprias vidas, que Ele continua sendo fiel e soberano hoje.

 

Em nossa cultura, temos nossas próprias festas e celebrações que nos ajudam a recordar a fidelidade de Deus. O Natal e a Páscoa são exemplos claros disso. No entanto, como muitas vezes acontece com as tradições, corremos o risco de esquecer o verdadeiro significado por trás dessas celebrações. Pense em como o Natal, por exemplo, muitas vezes é reduzido a uma época de compras e presentes, enquanto a profunda realidade do nascimento de nosso Salvador é relegada a segundo plano.

 

No entanto, Deus, em Sua infinita sabedoria, nos deu essas celebrações como lembretes visíveis e tangíveis de Suas promessas e ações em nossas vidas. Assim como os judeus celebram o Purim para recordar o livramento no tempo de Ester, também devemos celebrar o Natal e a Páscoa com corações cheios de gratidão, lembrando-nos do maior presente que recebemos: a vida e a ressurreição de Jesus Cristo.

 

Imagine o seguinte: você está num almoço de família, em meio a risadas e conversas descontraídas. De repente, uma criança na mesa pede a palavra e, com uma voz suave, começa a contar a história de um evento que mudou a vida de todos ali. Todos param para ouvir, e no fim, a mensagem é clara: "Nós estamos juntos aqui hoje por causa daquele grande amor". Essa cena, tão simples, reflete o que as celebrações como o Purim, o Natal e a Páscoa devem ser: momentos para parar e lembrar do grande amor de Deus que nos une e nos mantém.

 

O Pentecostalismo enfatiza o poder do Espírito Santo e a presença contínua de Deus em nossas vidas diárias. Assim como Ele foi poderoso para salvar os judeus no tempo de Ester, Ele ainda opera poderosamente em nossos dias, nos livrando de situações aparentemente impossíveis e nos guiando em meio às dificuldades.

 

Que o exemplo de Purim nos inspire a celebrar com gratidão, não apenas os grandes livramentos, mas também as pequenas vitórias diárias que Deus nos concede. Lembremos que, mesmo quando o "Pur" é lançado contra nós, a mão de Deus está sempre presente, conduzindo cada detalhe para o cumprimento de Seus bons propósitos. Que possamos viver cada dia na certeza de que nosso Deus é fiel, soberano e sempre presente.

53 visualizações0 comentário

Posts Relacionados

Comentarios


bottom of page