Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2024
O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo
Lição 5: A Missão da Igreja de Cristo
4 de Fevereiro de 2024
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária – Quarta-feira
A Igreja e a verdadeira adoração ao Deus Trino (Romanos 12.1)
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Romanos 12.1)
Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2024
Em meio à agitação do mundo, a Igreja é chamada para ser uma comunidade adoradora, dedicando-se à verdadeira adoração ao Deus Trino. A adoração, no contexto bíblico, transcende os cânticos e rituais, envolvendo um estilo de vida que reconhece e glorifica a santidade de Deus. Paulo, em Romanos 12.1, nos instiga a apresentar nossos corpos como um "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus".
Adorar não se resume a um momento específico de culto público ou a práticas privativas. É um compromisso integral de viver a vida para Deus. O termo grego "latreia", traduzido como "adorar" neste contexto, implica um serviço consciente e completo prestado a Deus. Essa adoração vai além do tradicional e permeia cada aspecto de nossa existência.
A verdadeira adoração é uma experiência transformadora que ocorre quando, em humildade, reconhecemos a majestade do Deus Trino. Envolve retirar a atenção de nós mesmos e nos centrarmos exclusivamente no Senhor. Jesus, ao rejeitar as tentações no deserto, afirmou: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás" (Mateus 4.10). Essa declaração ressoa como um convite à adoração genuína, despojada de distrações e idolatrias pessoais.
O apóstolo Paulo, ao escrever aos romanos, não tratava a adoração como um evento isolado, mas como um estilo de vida. Ele exorta a comunidade a oferecer não apenas seus cânticos, mas seus próprios corpos como sacrifícios vivos. Esse chamado transcende rituais cerimoniais para alcançar a essência de uma vida dedicada a Deus.
A palavra "latreia" destaca a natureza consciente e integral da adoração. Não é apenas um ato ritualístico, mas um serviço pleno prestado ao Senhor. Viver como sacrifício vivo implica em renúncia, consagração e uma busca constante pela vontade de Deus. Essa abordagem não se limita a um momento no domingo, mas permeia cada dia da semana.
A adoração integral é um culto racional. Não é desprovida de entendimento ou razão, mas é fundamentada na compreensão da grandeza de Deus. É uma resposta consciente à Sua misericórdia e graça. Quando entendemos a profundidade do sacrifício de Cristo, somos motivados a oferecer nossas vidas como um culto racional.
A perspectiva pentecostal acrescenta uma dimensão especial à adoração. O Espírito Santo, como parte do Deus Trino, capacita e inspira a verdadeira adoração. Ele não apenas nos guia na compreensão das Escrituras, mas também nos capacita a viver uma vida que reflete a santidade de Deus. A adoração autêntica é uma experiência que transcende o intelecto e envolve o coração, guiada pelo Espírito Santo.
Em resumo, a adoração no contexto da Igreja vai além das formas convencionais. É um compromisso diário, uma entrega integral de nossas vidas a um Deus santo. A verdadeira adoração ao Deus Trino é uma resposta consciente à Sua grandiosidade, uma busca constante pela santidade e uma entrega total ao Seu serviço. Que a Igreja, inspirada pelo Espírito Santo, se torne uma comunidade adoradora que vive uma adoração integral e racional ao Deus Trino.
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