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A Igreja como uma comunidade solidária

Atualizado: 29 de mar.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2024

O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

4 de Fevereiro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária – Sábado

A Igreja como uma comunidade solidária (Romanos 12.13)

 

“Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade”. (Romanos 12.13)

 

Sábado, 3 de Fevereiro de 2024

 


A fé cristã é um chamado para transcender os limites do âmbito pessoal e estender-se à esfera pública, especialmente na dimensão social. Nesta passagem de Romanos, o apóstolo Paulo destaca a importância dessa expressão de fé ao mencionar o verbo grego "koinoneo", que vai além da comunhão tradicional, incorporando a ideia de "ajuda contributiva e partilha".

 

A palavra grega "koinonia", que geralmente se traduz como "comunhão", é aqui ampliada por Paulo ao incluir o conceito de auxílio e compartilhamento ativo. Neste contexto, o verbo "koinoneo" é usado para descrever a ação de socorrer os mais pobres em suas necessidades. A fé cristã, portanto, não se restringe ao culto ou às práticas individuais, mas se estende a um compromisso ativo com os outros, especialmente os menos favorecidos.

 

Paulo, em suas epístolas, frequentemente destaca a importância da dimensão social do Evangelho. Ele elogia os Filipenses por sua conscientização dessa realidade, indicando que a igreja deve ir além de simplesmente atender às necessidades físicas, não deixando os menos afortunados vazios de Deus (Filipenses 4.15).

 

Jesus, ao longo de Seu ministério terreno, ressaltou a necessidade de cuidar dos necessitados. Em Mateus 25.35,36, Ele destaca a importância de alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos e acolher os estrangeiros. Essa ênfase de Jesus reforça a ligação inseparável entre a fé cristã e a responsabilidade social.

 

O modelo de igreja apresentado pela Bíblia não é apenas aquele que busca o crescimento espiritual individual, mas também o que se preocupa com a equidade social. A pergunta de Tiago em 2.15,16 ressoa como um desafio direto: que tipo de igreja somos quando alguns têm muito e muitos têm tão pouco?

 

A resposta a essa pergunta não apenas define a missão da igreja, mas também reflete a autenticidade da fé que professamos. A exortação de Tiago lembra que uma fé genuína se manifesta em ações concretas de compaixão e solidariedade. A igreja, ao abraçar essa responsabilidade, se torna uma expressão tangível do amor de Cristo na sociedade.

 

No contexto pentecostal, que valoriza a ação do Espírito Santo na vida da igreja, a expressão da fé na esfera social é ainda mais vital. A comunidade pentecostal, imbuída do poder do Espírito, é chamada a ser uma luz que brilha não apenas nos cultos vibrantes, mas também nas ações práticas de amor ao próximo.

 

Portanto, a igreja, ao praticar a solidariedade, não apenas satisfaz necessidades materiais, mas compartilha a esperança encontrada em Cristo. Essa esperança não é limitada a um círculo interno, mas se estende a todos os necessitados, revelando que a fé cristã é uma fé que age no presente, visando a transformação e a restauração da sociedade.

 

Que a igreja, ao exercer sua fé na esfera social, seja reconhecida não apenas por suas atividades internas, mas também por seu impacto positivo e sua dedicação em servir aos necessitados. Que, ao atender ao chamado de Paulo em Romanos 12.13, a igreja se torne uma comunidade solidária, refletindo o amor de Cristo na prática cotidiana.

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