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A arte que a Palavra de Deus rejeita

Atualizado: 16 de jul.

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Jovens - 2° Trimestre de 2024

O Padrão Bíblico para a Vida Cristã – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras

Lição 11: A Realidade Bíblica do Evangelho na Cultura

23 de Junho de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária – Quinta-feira

A arte que a Palavra de Deus rejeita (Êxodo 20.4-6)

 

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.” (Êxodo 20.4-6)

 

Quinta-feira, 20 de Junho de 2024



Imagine que você está em um museu de arte. Há pinturas de todas as cores, esculturas majestosas e fotografias impressionantes. A arte tem esse poder incrível de nos transportar para diferentes tempos e lugares, de contar histórias e de expressar emoções. Agora, pense no impacto que certas obras de arte têm sobre você. Algumas inspiram e elevam, enquanto outras podem confundir ou até ofender.

 

A arte sempre foi uma parte essencial da cultura humana. Em Israel, muitas poesias eram acompanhadas de músicas e assim os salmos eram cantados. No entanto, os hebreus tinham uma relação complicada com certas formas de arte, especialmente esculturas. Deus proibiu Seu povo de tentar representá-Lo por meio de gravuras ou esculturas. Em Êxodo 20.4-6, Deus deixou claro que não deveríamos fazer imagens de qualquer coisa nos céus, na terra ou nas águas. Isso não era apenas sobre arte; era sobre evitar a idolatria.

 

Com o passar do tempo, algumas igrejas começaram a usar imagens e figuras para tornar a mensagem cristã mais acessível, especialmente em tempos de alto analfabetismo. As gravuras e imagens serviam como uma forma de “Bíblia visual” para aqueles que não podiam ler. Hoje, usamos apresentações de slides, vídeos e até teatros para ilustrar sermões e estudos bíblicos. No entanto, é crucial lembrar que nenhuma arte que nos leve à idolatria, sensualidade ou qualquer forma de pecado deve ser incentivada ou consumida entre o povo de Deus.

 

Você já participou de um culto com uma orquestra ao vivo? A música enche o ambiente, elevando o espírito e preparando o coração para adorar a Deus. Ou talvez você tenha visto crianças se apresentando em peças teatrais durante o Natal, trazendo à vida a história do nascimento de Jesus. Essas são formas maravilhosas de arte que glorificam a Deus e nos ajudam a entender melhor Sua mensagem.

 

No entanto, o que acontece quando a arte se desvia desse propósito? Imagine que você está assistindo a um filme que glorifica a violência ou a imoralidade. Ou talvez você esteja ouvindo uma música com letras que promovem comportamentos que Deus desaprova. Essa forma de arte não eleva; ao contrário, ela nos puxa para baixo.

 

Deus aprecia a beleza. O Templo de Salomão é um exemplo disso, uma verdadeira obra de arte cheia de detalhes belíssimos que honravam a Deus. A própria santidade de Deus é descrita como bela. No Salmo 96.6, lemos sobre a beleza da santidade de Deus. No entanto, Deus também é muito claro sobre os limites da arte. Qualquer coisa que nos leve a adorar ídolos, que induza à sensualidade ou a qualquer outra forma de pecado, não tem lugar na vida de um cristão.

 

Então, como podemos discernir o que é aceitável? A resposta está na nossa relação com Deus e na leitura constante da Sua Palavra. Devemos buscar sabedoria e discernimento para entender o impacto que diferentes formas de arte têm sobre nós. Se algo nos afasta de Deus, se nos leva a pensar ou agir de maneiras que não condizem com os Seus ensinamentos, devemos evitar.

 

Imagine que sua mente é como um jardim. Tudo o que você permite entrar, seja através da música, filmes, ou qualquer outra forma de arte, é como uma semente plantada nesse jardim. Algumas sementes crescem como flores bonitas, inspirando e edificando. Outras podem crescer como ervas daninhas, sufocando o que há de bom e belo. É nossa responsabilidade cultivar nosso jardim com cuidado, escolhendo as sementes que plantamos.

 

Para os jovens, o desafio é grande. Vivemos em uma era de acesso ilimitado a todo tipo de conteúdo. A mídia social, filmes, músicas e jogos estão sempre ao nosso alcance. Por isso, é mais importante do que nunca sermos seletivos e conscientes sobre o que consumimos. Precisamos perguntar: “Isso me aproxima de Deus ou me afasta Dele?”

 

Que possamos, assim como o povo de Israel, honrar a Deus com tudo o que fazemos, incluindo a arte que escolhemos consumir. Que nossa vida, como o Templo de Salomão, seja um testemunho visível do nosso relacionamento com Deus, refletindo Sua beleza e santidade em tudo o que fazemos.

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